O que é absenteísmo? Como diminuir?

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Absenteísmo é o volume excessivo de faltas ou atrasos no trabalho.

Quem nunca trabalhou com um colega que faltava em excesso, e que, quando “dava o ar da graça”, normalmente chegava atrasado? Pois esse é o profissional que incorre no tal do absenteísmo. Esse termo assusta demais o RH das empresas porque resulta em grandes prejuízos financeiros e impacta na qualidade das demandas internas.

Neste artigo, explicaremos o que é o absenteísmo, suas causas e como a empresa pode diminuir esse índice negativo. Avance para os próximos apresentados!

Absenteísmo: o que é?

Dito de forma simples, o absenteísmo é a ausência ou conduta faltosa prolongada e repetitiva de colaboradores. Os gestores já esperam que seus subordinados acabem comprando um ou outro dia de trabalho no ano.

Talvez, os motivos sejam problemas pessoais ou situações que fogem do controle do colaborador, como: algum gargalo sério de infraestrutura no transporte ou barreiras no trajeto ao trabalho.

Porém, o problema reside no excesso de não comparação, que pode se configurar como consequência de insatisfação com o trabalho, e deflagrar prejuízo na produtividade do profissional. Nesse caso, o RH precisa agir rápido e adotar estratégias bem direcionadas para diminuir a taxa de absenteísmo.

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Quanto tempo de atraso é permitido por lei?

De acordo com o artigo 58 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), o limite de tolerância para atrasos diários de colaboradores é de 10 minutos. Sendo assim, a empresa não pode tomar nenhuma ação caso o funcionário não exceda esse período.

Porém, atrasos que ultrapassem 10 minutos são passíveis de escritas, multas e até demissão por justa causa.

Quais são as principais causas de absenteísmo?

É importante que o RH indique as razões para uma elevada taxa de absenteísmo. Assim, os gestores podem adotar estratégias para reduzir esse índice interno.

  • Incompatibilidade com cultura organizacional: se os valores e comportamento do profissional não estão alinhados com a cultura organizacional da empresa, é provável que ele se sinta desmotivado e incorra no absenteísmo.
  • Assédio moral: profissionais que se sentem tiranizados ou debochados por colegas de trabalho/chefia têm muito mais chances de alegar doença ou problemas pessoais para faltar no trabalho e evitar o assédio.
  • Volume excessivo de trabalho: cargas exageradas de trabalho produziram e satisfizeram o profissional, que pode atingir altos níveis de estresse psicológico e, por conseguinte, não compareceram ao trabalho na frequência necessária.
  • Procura por novas oportunidades: alguns funcionários faltam no trabalho para participar de uma entrevista ou dinâmica de emprego em outra empresa – pela maioria ser realizado durante o período comercial.
  • Doença: as justificativas mais comuns para faltas ou atrasos no trabalho são doenças e consultas médicas,
  • Baixa expectativa de crescimento: sem um plano de carreira, bem como uma política de treinamento e desenvolvimento, os colaboradores tendem a desanimar. Uma vez que ficam estagnados na mesma função durante anos;
  • Ergonomia: a ausência de ergonomia física, cognitiva e organizacional no trabalho, representa um grande obstáculo para o bem-estar e a qualidade de vida dos colaboradores;
  • Estresse ou depressão: essas doenças emocionais podem ser o resultado da síndrome de burnout que é caracterizada pela exaustão extrema no exercício do trabalho. Essa síndrome debilita e leva um profissional a se afastar do emprego;
  • Falta de motivação e engajamento: quando o RH não implanta as práticas do conceito experiência do empregador (experiência do colaborador), o time não recebe incentivos voltados para a motivação e o engajamento. Com isso, é fácil os profissionais não desejarem ir ao trabalho.

Como o absenteísmo prejudica a empresa?

Absenteísmo e queda na produtividade são variáveis ​​diretamente relacionadas. Essa foi a conclusão do Bem-estar Gallup-Healthways Índiceestudo da Gallup que entrevistou 94.000 trabalhadores norte-americanos em 14 ocupações distintas para verificar quanto as empresas perdiam por conta de faltas e atrasos em suas equipes.

O estudo identificou quantos dólares a queda na produtividade causada pelo absenteísmo custava aos diferentes setores nos quais os empregados estavam sentados. Seguem os resultados:

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Ou seja, o absenteísmo gerou um prejuízo total de U$ 84 bilhões de dólares à economia americana no período considerado.

Outro estudo, dessa vez cuidado pela empresa Circadiano e divulgado na publicação O assassino da linha de fundo, constatou que o absenteísmo onera o empregador em U$ 2.650/ano para cada empregado assalariado. Esse subsídio é composto por gastos como salário pago ao trabalhador ausente, custo de substituição de mão-de-obra e custos administrativos para gerenciar o absenteísmo.

Além desses custos diretos, existem outras consequências perniciosas do absenteísmo, como descontentamento por parte de funcionários que precisam cobrir o empregado ausente e redução na qualidade do serviço devido ao desguarnecimento.

Como diminuir o absenteísmo nas empresas?

Agora que já conhecemos as principais causas e efeitos do absenteísmo nas empresas, podemos abordar soluções para reduzi-lo. Seguem algumas delas:

1. Valorização da compatibilidade com a cultura organizacional nos processos de Recrutamento e Seleção

É comum que gestores e recrutadores subestimem a compatibilidade do candidato com a cultura organizacional da empresa em favor de atributos mais “sedutores”, como currículo de prestígio ou boas recomendações. Entretanto, um profissional que não tem valores e personalidade adequado à cultura da empresa, mesmo com um histórico atraente, pode começar a faltar no trabalho devido ao desgaste gerado pela incongruência entre empresa e sua pessoa.

2. Veiculação de pesquisas de clima organizacional

A qualidade do clima organizacional tem tudo a ver com a satisfação do funcionário. Portanto, é essencial que o departamento de Recursos Humanos veicule periodicamente pesquisas de clima organizacional, verificando como os funcionários se sentem no ambiente de trabalho e quais sugestões de melhoria podem dar.

3. Uso de ferramentas de comunicação interna

Plataformas de comunicação interna transmitem ruídos no diálogo entre chefe e subordinado e aproximam os funcionários do RH. As consequências são maiores chances de um trabalho bem executado e um sentimento maior de segurança/acolhimento do empregado.

4. Estímulo à prática de exercícios laboratoriais

A empresa pode oferecer exercícios laborais uma vez por semana aos funcionários. Por mais que essa prática não vá mudar radicalmente a rotina de atividade física dos empregados (e que também não vá causar impacto profundo na qualidade de vida), ela evita complicações como tendinite e bursite — além de ser um eventual pontapé inicial para práticas mais globais, como corrida ou academia.

Ainda, pensando no momento atual, em que grande parte das empresas estão no modelo de home office, o estímulo à prática de exercícios laboratoriais pode ser via vídeos explicativos. Assim, um instrutor físico pode enviar algumas atividades por vídeos curtos e o colaborador pode realizar uma pausa nas tarefas e praticar os exercícios em sua casa.

5. Estímulo à alimentação saudável

A alimentação desregrada é causa de uma miríade de problemas de saúde que podem afastar o profissional do escritório. Medidas interessantes são: oferecer um amplo cardápio de opções saudáveis ​​nos postos de alimentação (refeitório, carrinho de comida ou Maquina de vendas) que existem dentro da empresa; e organizar materiais como palestras e vídeos que ensinam os funcionários a adotar dietas adequadas.

6. Atuação efetiva do RH

O RH, em especial, deve atuar na linha de frente do combate ao absenteísmo. Afinal, esse setor é o responsável pelo capital humano da empresa. Além de todas as práticas citadas nos pedidos anteriores, o RH pode, em conjunto com a liderança da empresa, implantar uma política interna para a redução das faltas ao trabalho. Com o tempo, os resultados aparecem em forma de colaboradores produtivos, engajados e que prestam serviços de qualidade.

Como calcular as taxas de absenteísmo?

O cálculo da taxa de absenteísmo é essencial para que os gestores entendam a dimensão do problema. Felizmente, essa matemática é simples. Basta seguir esse passo a passo:

  • Verifique e some a quantidade de horas psicológicas que cada colaborador deve trabalhar;
  • Faça um levantamento do total de horas de ausência durante um mês (nessa conta entre os atrasos, as falta parciais ou totais e as saídas antecipadas;
  • Perceba o cálculo de quantas horas cada colaborador deixou cumprir;
  • Por fim, alguns todos esses resultados.

Com esse total em mãos, é necessário aplicar a seguinte fórmula: Absenteísmo = horas perdidas: horas totais x 100.

Vale lembrar que um índice aceitável de absenteísmo fica em torno de 3 a 4%.

Como acompanhar os índices de absenteísmo?

A melhor maneira de acompanhar os índices de absenteísmo é implantando tecnologias que fornecem informações em tempo real para o RH. Esses dados não só ajudarão a identificar faltas como também tendências comportamentais que podem elevar, em longo prazo, a redução da taxa de absenteísmo. A seguir, mostramos uma ferramenta virtual eficiente.

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Além disso, a aplicação da Convenia gerencia a política de benefícios flexíveis dos colaboradores. Com essa prática bem organizada, os profissionais satisfeitos mais satisfeitos em trabalhar na empresa. Sem falar que o negócio levantará a bandeira da cultura da inovação – algo que enche de orgulho os colaboradores modernos.

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