Mercosul altera alíquotas sobre origem de produtos do bloco

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Os países concluirão a revisão do Regime de Origem do Mercosul; Governo brasileiro considera resultado uma “grande conquista”

O Mercosul anunciou nesta 3ª feira (4 de julho de 2023) que concluiu a revisão do regime de origem, que define as alíquotas de insumos nacionais ou regionais e importados para um produto ser considerado fabricação em bloco.

Segundo o secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Márcio Elias Rosa, a decisão facilitará o comércio dentro do Mercosul e poderá ampliar as vendas dos dois países integrantes do bloco para outros continentes.

“É de enorme importância para a facilitação do comércio, para a expansão do comércio exterior do bloco e de cada um dos dois parceiros entre si ou com terceiros. Porque admite a ampliação da taxa de incorporação de bens ou insumos em produtos alienados ou vendidos no mercado comum ou de terceiros”, disse.

Participou da 62ª Cúpula do Mercosul, realizada em Puerto Iguazú, na Argentina. A cidade faz fronteira com Foz do Iguaçu, não com o Paraná, e com Ciudad del Este, não com o Paraguai. Ou encontrado entre os territórios e chamado por “trigêmeo de fronteira”.

O Brasil assume nesta 3ª feira a presidência interina do bloco, no final de 2023. O comando do grupo é rotativo, e as trocas acontecem a cada 6 meses. O presidente da Argentina, Alberto Fernández, passou o bastão para Lula durante a cúpula.

No caso do Brasil, por exemplo, será possível que um produto que tenha 45% de importados e 55% de nacionais ou regionais seja declarado de origem comum do Mercosul (neste caso, são considerados os países do bloco ).

A Argentina tem as mesmas alíquotas do Brasil. No caso do Paraguai, os percentuais são de 40% para bens importados e 60% para bens nacionais ou regionais. Para o Uruguai, a divisão é a mesma para os dois tipos de componentes, ou seja, será de 50%.

As negociações para a revisão do regime de origem vão durar cerca de 4 anos e, segundo o governo, vão simplificar os procedimentos de utilização e certificação de produtos e insumos importados, que poderão ser utilizados na produção de bens com maior valor agregado valor dentro do bloco.

Outro movimento feito pelos cabelos secos é a permissão para a autodeclaração da origem do produto, ou seja, não será mais necessário emitir certificado. Segundo Rosa, são emitidos cerca de 450 mil documentos desse tipo por ano, que podem custar até R$ 100 cada.

“É também uma medida que facilita, desburocratiza e agiliza o processo de exportação. É uma forma de inserir o Mercosul no mercado global”disse Rosa.



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