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Ex-presidente pedia US$ 475 milhões; republicano diz que a emissora o associava a Hitler ao noticiar suas acusações de fraude eleitoral
Um juiz federal da Flórida arquivou o processo movido pelo ex-presidente dos EUA Donald Trump contra a CNN. O republicano pedia US$ 475 milhões por difamação, argumentando que a emissora descreveu suas acusações de fraude eleitoral como a “grande mentira”, o que o associaria a Adolf Hitler.
“As declarações da ‘CNN’, embora repugnantes, não eram, por lei, difamatórias”, escreveu o juiz norte-americano Raag Singhal, indicado por Trump em 2019, na decisão (íntegra, em inglês – 203 KB).
O processo foi aberto em outubro de 2022. A defesa de Trump elencou 5 ocasiões em que a CNN publicou reportagens ou exibiu comentários referindo-se às afirmações de Trump sobre a eleição de 2020 como sua “grande mentira”.
A expressão “a grande mentira” foi usada por Hitler no livro “Minha Luta” para descrever o uso de uma mentira tão colossal que ninguém acreditaria que alguém “pudesse ter o atrevimento de distorcer a verdade de forma tão infame”.
Conforme o magistrado, o mero uso da frase não é suficiente para dar origem a uma conotação verdadeira. “O uso pela ‘CNN’ da frase ‘a Grande Mentira’ em conexão com os desafios eleitorais de Trump não dá origem a uma inferência plausível de que Trump defende a perseguição e o genocídio de judeus ou qualquer outro grupo de pessoas. Nenhum espectador razoável poderia (ou deveria) fazer essa referência de forma plausível”, escreveu Singhal.
Em um comunicado à agência Reuters, um porta-voz de Trump disse: “Concordamos com as conclusões do altamente respeitado juiz de que as declarações da ‘CNN’ sobre o presidente Trump são repugnantes”. Ele não informou se Trump recorrerá da decisão. Disse apenas que a CNN “será responsabilizada por seus indevidos maus tratos ao presidente Trump e seus apoiadores”.
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