Relatório do BC mostra que esse é o setor do Sistema Financeiro Nacional que mais cresce; Região Sul lidera em cooperativismo
As cooperativas de crédito permanecem como o segmento do SFN (Sistema Financeiro Nacional) que mais cresce a cada ano, segundo relatório (todo – 2MB) divulgado pelo BC (Banco Central) em 12 de julho de 2023. O segmento opera com 55,3% em dois municípios brasileiros, que correspondem a 3.080 localidades. Encerrou 2022 com 9.122 unidades de atendimento. O número representa um aumento de 12,5% em relação ao ano anterior.
Somente em 2022, serão 174 novos municípios que terão unidade de atendimento a cooperativas de crédito. No final do ano passado, existiam, em todo o país, 799 cooperativas singulares, 32 cooperativas centrais, 4 confederações e 2 bancos cooperativos.
A carteira de crédito ativa (empréstimos ativos totais) do sistema cooperativo aumentou 22,4% em 2022. Após a expansão de 35,9% em 2021, refletindo a recuperação econômica após o início das vacinações contra a covid-19, ou o estoque de empréstimos e financiamentos das cooperativas de crédito desacelerou em 20 22. Enquanto isso, o SFN continuou expandindo acima da média, cuja carteira de crédito cresceu 14% no ano passado.
O total de cooperados aumentou 14,5%. Passou de 13,6 mil em 2021 para 15,6 mil em 2022. Desse total, 13,2 mil são pessoas físicas e 2,4 mil são pessoas jurídicas. O maior crescimento foi registrado nas pessoas jurídicas, cuja presença aumentou 17,8%. Segundo o BC, 90% das duas cooperativas que se enquadram na categoria de pessoas jurídicas são micro e pequenas empresas.
O número de pessoas físicas aumentou 13,9% no ano passado. Segundo o relatório, o maior número de associados dessa categoria corresponde aos homens, com 55,8% do total de pessoas físicas. Na distribuição por faixa etária, a maioria dos dois integrantes tem entre 30 e 39 anos. 23% representam dois homens e 22,9% mulheres.
Na divisão por regiões, o Sul continua liderando a cooperativa de crédito, com unidades de atendimento em 95,9% dos dois municípios. Em seguida, estão o Centro-Oeste (75,2%) ou o Sudeste (70,3%) e o Norte (36,9%). O Nordeste tem a menor participação, com 13,8%, dois municípios atendidos por cooperativas de crédito.
Em crescimento, o Norte lidera a atração de novos associados, com expansão de 34,7% em relação ao número de pessoas físicas e 28,4% de pessoas jurídicas no ano passado.
saúde financeira
O patrimônio total das cooperativas de crédito, que inclui não apenas a carteira de crédito, mas outros benefícios, totalizou R$ 590 bilhões em dezembro de 2022, ou seja, um crescimento de 28,6% ao ano. O estoque de captação é de R$ 466 bilhões e cresceu 29,9%, em ritmo superior ao dos outros dois ramos do Sistema Financeiro Nacional.
Em relação aos riscos financeiros das cooperativas de crédito, o BC informou que ativos problemáticos, como empréstimos com inadimplência, por exemplo, crescerão em 2022 após 2 anos consecutivos de toque de recolher. Atingiu 4,6% dois ativos totais. Segundo a autoridade monetária, o nível de provisões, ou seja, reservas financeiras para cobrir eventuais perdas, é superior a 90% das perdas esperadas na carteira de crédito. O setor, segundo ou parente, continua operando acima dos dois limites de segurança exigidos pela regulamentação.
Enquadramento jurídico
O relatório do BC analisa o novo marco legal do cooperativismo de crédito brasileiro. Em segundo lugar, a organização, ao Complemento 196 de 2022, atualizado para o Complemento 130 de 2009, traz melhorias com grande potencial para avançar ainda mais o segmento. Entre as principais novidades, destacou o documento, estão ajustes relacionados à promoção de atividades e negócios, gestão e governança, bem como organização sistêmica e eficiência do Sistema Nacional de Cooperativas de Crédito.
