TSE forma maioria pela inelegibilidade de Bolsonaro

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4 ministros votarão a origem da ação apresentada pelo PDT que trata do encontro do ex-presidente com embaixadores; medida vale por 8 anos, mais defesa ainda pode ir

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) formou a maioria nesta 6ª feira (30 de junho de 2023) para determinar a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por 8 anos por abuso de poder político e uso indevido de dois meios de comunicação.

A ministra Cármen Lúcia, 5ª a votar o não julgamento, pode muito bem ter acompanhado o relator, ministro Benedito Gonçalves, para declarar a inelegibilidade do ex-presidente e a absolvição de Braga Netto. Ainda subtraímos os votos de dois ministros Nunes Marques e Alexandre de Moraes.

Os ministros vão acatar a ação apresentada pelo PDT (Partido Democrático Trabalhista) em agosto de 2022 contra o encontro do ex-chefe do Executivo com embaixadores no Palácio da Alvorada, em julho do ano passado. Na ocasião, Bolsonaro criticou o sistema eleitoral brasileiro, as urnas eletrônicas e a autoridade do STF (Supremo Tribunal Federal) e do TSE.

A Justiça Eleitoral já formou maioria para absolver o general Braga Netto (PL), candidato a vice-presidente na chapa.

Os ministros que vão votar nesta altura vão entender que o candidato a vice-presidente em 2022 não tem qualquer relação com os factos apresentados no Aije. Apóiam o argumento apresentado na defesa de que não houve participação direta ou indireta de Braga Netto no evento.

Fica o resultado da votação:

  • 4 Os ministros vão votar a favor da inelegibilidade de Bolsonaro e contra Braga Netto: Benedito Gonçalves (relator), Floriano Marques, André Ramos Tavares e Cármen Lúcia.
  • 1 Ministro votou contra a origem da ação: Raul Araújo

Por decisão, Bolsonaro ficará inelegível por 8 anos a partir do pleito de 2022. O ex-presidente perderá as 3 próximas disputas eleitorais: 2024, 2026 e 2028.



O advogado de Bolsonaro, Tarcisio Vieira de Carvalho Neto, já adiantou que vai visitar o STF (Supremo Tribunal Federal). Entretanto, isso só será possível após a apresentação de todos os recursos na Justiça Eleitoral.

No caso, a defesa deve apresentar as alegações “ônus de declaração”, o que possibilita à pessoa responder alguma contradição ou omissão no julgamento. O recurso, porém, não tem poder de alterar a decisão e não suspende eventual inelegibilidade.

ASSISTÊNCIA:

VOTOS

  • Benedito Gonçalves (Relator):

O relator da ação votou pela inelegibilidade do ex-presidente por abuso de poder político e uso indevido de meios de comunicação. Em seu voto, Gonçalves determinou que Bolsonaro fique impedido de concorrer pelos próximos 8 anos, contados a partir da ação judicial em 2022.

Com cerca de 4 horas de julgamento, na 3ª feira (27 de junho), o relator destacou que a teoria das falhas do ex-presidente durante o encontro com os embaixadores foi uma “frete perigoso como golpe” (leia mais abaixo).

Desviei do palestrante e rejeitei a ação apresentada no corte de cabelo do PDT. O ministro levou o crime de abuso de poder político para o afirmar ter “ausência de gravidade” Falas de Bolsonaro durante a reunião. Araújo diz ainda que a transmissão do encontro através dos meios de comunicação estatais se justifica pelo facto de se tratar de um evento oficial do Presidente da República. Você está em todo vote do ministro (1 MB).

“Sendo a gravidade das eleições uma violação dos direitos legais, da legitimidade e da normalidade das eleições, mas estando estas sujeitas a julgamento de grave valor, o certo é que a intensidade dos comportamentos especificamente imputados – na reunião de 18.07.2022 e o teor do discurso – não estive tão perto de justificar a medida extrema de inelegibilidade”diz trecho do voto.

Votei a favor da inelegibilidade de Bolsonaro e acompanhei o voto do relator. Floriano entendeu que houve desvio de propósito e tentativa de se promover pelo ex-presidente durante o evento.

“A teoria da reunião não é diferente de uma abertura de propaganda eleitoral. […] Tal secção está muito mais próxima do que um discurso de banda desenhada na praça interior”, ele disse. Você está em todo vote (2 MB).

Ele também refutou cada argumento apresentado em defesa do ex-presidente e divergiu da opinião de Raul Araújo, que afirmou que, mesmo havendo intenção como acontecimento, não surtiu efeito. Segundo Floriano, a reunião tem conotações graves e pode ter dimensões alarmantes caso a Justiça Eleitoral não seja proibida de transmitir a fala do ex-presidente.

Apoiei o voto de Benedito Gonçalves por entender que o encontro não teve caráter diplomático e ressaltei a gravidade do discurso proferido pelo ex-presidente na ocasião. Segundo ele, as teorias das falsidades de Bolsonaro resultarão em “tensão e instabilidade” e “robusteceu ou envolvimento de uma sociedade numa narrativa sem fundamento”.

Tavares Lembrou mesmo que o ex-presidente tenha questionado o sistema eleitoral brasileiro pelo menos 23 vezes no ano anterior à eleição.

“É grave quando o caos informacional se instala na sociedade e é ainda mais grave se esse estado for planejado e somado a um discurso do Presidente da República. […] A confiança dos eleitores nas instituições democráticas deixa de existir e, com ela, sua própria liberdade de voto é prejudicada”eu declarei. Você está em todo vote (487 KB).

entender

Bolsonaro é julgado pelo TSE por abuso de poder político e uso indevido de dois meios de comunicação. O caso trata do encontro do ex-presidente com embaixadores no Palácio da Alvorada, ocorrido em julho de 2022.

Na ocasião, Bolsonaro questionou o resultado do sistema eleitoral de 2018, levantou dúvidas sobre urnas eletrônicas e criticou ministros de tribunais superiores. O evento foi transmitido pela TV Brasil. Estas são as alegações do ex-presidente:

  • urna eletrônica – Afirma que as urnas vão preencher automaticamente ou não votar PT nas eleições de 2018 e não têm sistemas que permitam auditoria. Afirmo que os resultados de 2018 podem ter sido alterados;
  • correr – Bolsonaro disse que não é possível acompanhar a corrida de dois votos e que ela também é realizada por empresa terceirizada; e
  • Ministros do TSE – Afirmou que o ministro Roberto Barroso, então ministro do TSE, havia sido indicado ao STF (Supremo Tribunal Federal) após ceder favores ao Partido dos Trabalhadores e estaria realizando perseguição contra ele. Em relação ao ministro Edson Fachin, à época presidente do TSE, ele disse que era o responsável pela elegibilidade de Lula.

A ação foi protocolada pelo PDT (Partido Democrático Trabalhista) em agosto de 2022, 1 mês após o encontro do então presidente com embaixadores no Palácio da Alvorada. O partido pedia a inelegibilidade do ex-presidente e o casamento da chapa de Bolsonaro com o general Braga Netto – ou que isso não pudesse acontecer, já que o ex-presidente não foi eleito em 2022 e o julgamento ocorreu após a ação. Também disso, a parte pode excluir vídeos do conteúdo publicado por Agência Brasil — ou que fui feito.



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