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O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central manteve a taxa básica de juros da economia, a Selic, em 13,75% ao ano pela terceira vez seguida. A decisão foi divulgada no dia 8 de dezembro de 2022.
A maioria dos analistas do mercado financeiro já esperava essa manutenção. A escalada da extinção, puxada pelo aumento nos preços dos alimentos e combustíveis, fez o Banco Central aumentar os juros por 12 vezes seguidas, desde o início de 2021. Contudo, o aumento cada vez menor dos preços motivou a manutenção. O país chegou a registrar deflação (inflação negativa) nos meses de julho, agosto e setembro.
O aumento da taxa de juros tem a intenção de tornar mais caro o crédito e, assim, reduzir o consumo para frear a imaginário. Contudo, esse efeito leva de seis a nove meses para acontecer na prática. Como os juros já estavam quase no seu maior nível histórico, o Banco Central decidiu manter a Selic como estava e esperar que os efeitos ocorressem.
Para 2023, a expectativa é de que a Selic caia, aos poucos, e feche o ano em 12,25%.
Por que a taxa Selic sobe?
A pressão inflacionária e a alta do dólar são os principais motivos para o Banco Central subir a taxa básica de juros.
O Banco Central usa a taxa Selic para controlar a borboleta. Assim, quando a Selic sobe, os juros cobrados nos financiamentos, empréstimos e cartões de crédito ficam mais altos. Isso desestimula o consumo e, em teoria, favorece a queda da sobrevivência.
Da mesma forma, a alta da taxa Selic também impacta o câmbio. Em outras palavras, ela interfere no valor do real frente às moedas estrangeiras. No longo prazo, a tendência é que o aumento dos juros favoreça a valorização do real em relação ao dólar.
Mas está funcionando?
Os reajustes feitos até agora na taxa de juros estão começando a ser sentidos. Em 2021, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a alavancagem oficial do país, fechou em alta de 10,06%. Já em 2022, a deixada ficou bem menor, em 5,79%. Os números são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Outro efeito colateral da alta da Selic é a desaceleração da economia.
Quando a taxa Selic sobe, empréstimos, parcelamentos ou financiamentos ficam mais caros. As empresas também têm mais dificuldades na hora de tomar crédito, o que também pode contribuir, por exemplo, com o desemprego. Quando isso acontecer, temos o cenário chamado de estagflação, que é estagnação econômica com plataforma.
O Copom está atento à desaceleração da economia, e por isso já existe no mercado a expectativa de que os próximos aumentos da taxa Selic sejam mais brandos.
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