O presidente declarou que não conversa com o Centrão, mas com partidos, e que cabe a ele indicar ministérios para novos aliados
ou presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desenhou esta 3ª feira (25 de julho de 2023) que vai começar a dialogar com membros de partidos do chamado Centrão, especialmente o PP e os Republicanos, para definir a entrada no seu governo. O chef executivo afirmou, porém, que o espaço destinado às lendas ainda será definido e aquela mente que diz que nunca tratou do assunto diretamente com ele.
“Acho que é totalmente possível [agregar partidos do Centrão ao governo]. Discutiremos isso nos próximos dias. Eu não estou preocupado. Eu ainda não falo com ninguém. Vejo concursos todos os dias. O presidente não conversou com ninguém. Se tem gente fingindo que me converti como presidente, é mentira. Quando falo, quero que a imprensa saiba porque não tenho conversa furtiva, não governo”, disse Lula durante sua ao vivo semanal “Fale como Presidente”.
Lula informou que está conversando, porém, com os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e da Câmara, Artur Lira (PP-AL) e com líderes partidários. Ele disse sentir “muita boa vontade” por congressistas de “faça as coisas acontecerem”, conforme a aprovação da reforma tributária na Câmara.
O presidente, portanto, reivindico dois pedidos feitos pelas legendas do Centro sobre quais ministérios queremos comandar. O apetite do grupo é maior por espaços que tenham recursos para o pagamento de emendas e que tenham anos para entregar as pontes, como, por exemplo, para a construção de hospitais, pontes, arenas esportivas etc.
“A direita do povo diz que está disposto a participar do governo. Para participar do governo, você pode ter um ministério. Agora, este não é o partido que quer apoiar o governo que escolher ou o ministério. Quem escolhe, indica, oferece o ministério é o presidente da República“, ele disse.
Lula ainda reclama a forma como trata as negociações por espaço em seu governo e diz que não conversa com o Centrão, mas com partidos políticos individuais.
“Não quero falar com o Centro sobre a organização. Quero falar com o PP, com os republicanos, com o PSD, com a União Brasil. É assim que as pessoas falam. É normal que, se esses partidos querem apoiar o povo, queiram participar do governo. E você tenta montar um lugar para dar tranquilidade ao governo sobre os votos que precisamos para melhorar, melhorar ou melhorar o funcionamento do Brasil. Isso é exatamente o que vai acontecer. Lamentavelmente, a imprensa é tratada como ‘é dando que se recebe’. Em qualquer lugar do mundo é feito um acordo“, ele disse.
