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André Figueiredo é deputado do PDT e líder do maior bloco na Câmara; disse que Lula sabe que precisa manter o diálogo com o Centrão
O deputado André Figueiredo (PDT-CE) disse que ainda vê dificuldades para o governo consolidar sua base na Câmara. Ele é líder do maior bloco da Casa, que reúne União Brasil, PP, PSDB, Cidadania, PSB, Avante, Solidariedade, Patriota e PDT.
Segundo o deputado, o diálogo com o Planalto melhorou, mas ainda não é o ideal. “Não posso dizer que há uma facilidade consolidada, até o momento, neste diálogo. Há um esforço maior do governo e, às vezes, a demora no diálogo complica votações”, declarou em entrevista ao jornal O Globo publicada nesta 5ª feira (27.jul.2023).
Figueiredo citou a aprovação da reforma tributária na Câmara, que, segundo ele, foi realizada “no limite do prazo”. O deputado falou: “Esperamos, sim, que isto seja resolvido no 2º semestre. Mas não posso dizer que isto será resolvido apenas com uma reforma ministerial”.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse na 3ª feira (25.jul.2023) que começará a conversar com integrantes de partidos do chamado Centrão, especialmente o PP e o Republicanos, para definir a entrada das siglas no governo. O chefe do Executivo afirmou, no entanto, que o espaço destinado às legendas ainda será definido e que mente quem diz que já tratou sobre o assunto diretamente com ele.
Conforme Figueiredo, “há mais esforços em dialogar com os partidos de centro do que com a base”. Ele disse que há insatisfação dentro de seu partido, o PDT.
“Nós temos também as nossas insatisfações. O governo tem sido bastante pragmático na questão numérica. Somos 18 deputados com coerência com os nossos princípios. Ninguém vai nos impor posicionamentos na nossa bancada e temos, sim, insatisfações”, falou.
Apesar disso, o deputado afirma que a reforma ministerial é “imprescindível para a governabilidade” de Lula. “Ele sempre foi muito responsável, sabe que é necessário muito diálogo, sem aderir a uma pauta conservadora. Ele sabe que precisa manter diálogo com esses partidos. É oportuno que tenham ministérios”, afirmou.
A 1ª parte das trocas esperadas pelo Centrão foi concretizada com a ida de Celso Sabino (União Brasil-PA), para o Turismo no lugar de Daniela Carneiro.
O grupo quer ainda colocar o deputado federal André Fufuca (PP-MA), aliado de Lira, no lugar de Wellington Dias (PT-PI) no Desenvolvimento Social. Já no Ministério do Esporte, sairia a ex-jogadora de vôlei Ana Moser, que não tem nenhum apoio partidário, e entraria o deputado federal Silvio Costa Filho (Republicanos-PE).
“Acho extremamente salutar que Esporte e Desenvolvimento Social fiquem com esses partidos. André Fufuca e Silvio Costa Filho são respeitados e poderíamos, sim, dialogar com eles. Mas as pastas que serão deixadas com cada um dependem do Lula”, disse.
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