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Emílio Odebrecht, dono da empreiteira, relatou em 2017 que se encontrou com Lula em 2010 para falar sobre a conclusão das obras do sítio em Atibaia
O ministro Dias Toffoli, do STF (Supremo Tribunal Federal), decidiu nesta 4ª feira (6.set.2023) anular todas as provas do acordo de leniência da empreiteira Odebrecht (hoje Novonor), que foram usadas em acusações e condenações resultantes da Operação Lava Jato. Em seu despacho, o ministro afirma que a prisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi uma “armação” e “um dos maiores erros judiciários da história do país”. Leia abaixo o trecho da decisão em que o ministro faz a afirmação e aqui a íntegra do texto (PDF 803 kB):
“Pela gravidade das situações estarrecedoras postas nestes autos, somadas a outras tantas decisões exaradas pelo STF e também tornadas públicas e notórias, já seria possível, simplesmente, concluir que a prisão do reclamante, Luiz Inácio Lula da Silva, até poder-se-ia chamar de um dos maiores erros judiciários da história do país. Mas, na verdade, foi muito pior. Tratou-se de uma armação fruto de um projeto de poder de determinados agentes públicos em seu objetivo de conquista do Estado por meios aparentemente legais, mas com métodos e ações contra legem.”
Em 2017, Emílio Odebrecht, ex-presidente da empreiteira, falou sobre sua relação com Lula e o sítio em Atibaia. O empreiteiro falou sobre o encontro com Lula no Palácio do Planalto, em 30 de dezembro de 2010. Ele teria informado ao petista sobre a conclusão da obra.
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“Informei a ele que iria entregar o empreendimento [a reforma do sítio] até 15 de janeiro de 2011”, disse. “O senhor vai ter uma surpresa. Nós vamos garantir o prazo que nós tínhamos dado lá no negócio do sítio”, completou.
Assista (4min15s):
Assista ao depoimento do empreiteiro ao ex-juiz Sergio Moro:
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