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A PF (Polícia Federal) instaurou na 3ª feira (22.ago.2023) um inquérito policial para apurar as causas do apagão ocorrido no dia 15 de agosto, que deixou 25 Estados e o Distrito Federal sem energia elétrica.
“A investigação, que corre em sigilo, apura os crimes de sabotagem e atentado contra a segurança de serviço de utilidade pública”, informa PF, em nota.
Em 15 de agosto, quando ocorreu a queda de energia, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, informou que iria solicitar ao Ministério da Justiça e Segurança Pública que a PF e a Abin (Agência Brasileira de Inteligência) investigassem as causas da falta de energia.
“Tenho absoluta convicção de que o ONS [Operador Nacional do Sistema Elétrico Nacional], até pela sua característica técnica, não vai ter condição de dizer textualmente se esses eventos foram eminentemente técnicos, ou se houve também falha humana ou até dolo”, disse o ministro na ocasião
O que se sabe
A interrupção começou às 8h30 do dia 15 de agosto, com queda no fornecimento de 19.000 megawatts, cerca de 27% da carga total (73.000 MW) naquele horário. O ponto de partida foi o desligamento da linha de transmissão 500 kV Quixadá-Fortaleza II, pertencente à Eletrobras Chesf, com “uma atuação incorreta no sistema de proteção da linha, que operava dentro dos limites, ocasionou o seu desligamento”, segundo o ONS.
O operador afirma que, depois de 600 milissegundos, as proteções de perda de sincronismo foram acionadas e possibilitaram “a abertura controlada de linhas que compõem as interligações Norte – Nordeste, Nordeste – Sudeste e Norte – Sul, separando o SIN [Sistema Interligado Nacional] em 3 áreas elétricas”.
As cargas em todas as regiões passaram a ser recompostas poucos minutos depois da queda. De acordo com o operador, até as 10h, o fornecimento já havia sido normalizado nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. O sistema foi totalmente restaurado às 14h49.
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Com informações da Agência Brasil.
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