PF pede quebra de sigilos bancário e fiscal de Michelle

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Corporação quer ouvir Bolsonaro e ex-primeira-dama na investigação que apura suposta tentativa de venda de joias

A PF (Polícia Federal) pediu a quebra de sigilos bancário e fiscal da ex-primeira-dama e presidente do PL Mulher, Michelle Bolsonaro. A corporação já pediu na 6ª feira (11.ago.2023) a quebra dos mesmos sigilos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A informação foi divulgada pela CNN.

Além disso, conforme o Poder360 apurou, a PF quer que Bolsonaro e sua mulher prestem depoimento na investigação que apura suposta tentativa de venda de presentes entregues por delegações estrangeiras.

Nas conversas telefônicas reveladas pela PF, Cid e Marcelo Câmara afirmam que a ex-primeira-dama “sumiu” com um dos presentes recebidos pelo então chefe do Executivo.

“As mensagens revelam que, apesar das restrições, possivelmente, outros presentes recebidos pelo ex-Presidente JAIR BOLSONARO podem ter sido desviados e vendidos sem respeitar as restrições legais, ressaltando inclusive que ‘sumiu um que foi com a DONA MICHELLE’”, diz o relatório da PF, que mostrou o conteúdo de uma troca de mensagens entre o ex-assessor de Bolsonaro, Marcelo Câmara, e o seu ex-ajudante de ordens, o tenente coronel Mauro Cid.

O relatório da PF se encontra na decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), que autorizou buscas em endereços de militares ligados ao ex-presidente. Eis a íntegra da decisão (3 MB).

O Poder360 procurou a assessoria do ex-presidente Bolsonaro para se manifestar sobre o pedido da PF, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem. O espaço segue em aberto para manifestação.

JOIAS DE BOLSONARO

A PF realizou na 6ª feira (11.ago) buscas em endereços de militares ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro em investigação sobre a suposta tentativa de venda de presentes entregues por delegações estrangeiras.

As buscas estão dentro do inquérito do Supremo sobre a atuação de milícias digitais.

Foram alvos: o general da reserva Mauro Lourena Cid, pai de Mauro Cid; o segundo-tenente Osmar Crivelatti; e o ex-advogado de Bolsonaro, Frederick Wassef. As buscas foram autorizadas pelo ministro Alexandre de Moraes.

A decisão conta com um relatório da corporação que indica que um relógio Rolex, presente saudita, foi entregue para Bolsonaro e depois vendido nos EUA. O ex-advogado do ex-presidente Frederick Wassef teria recomprado o relógio no país norte-americano para entregá-lo ao TCU (Tribunal de Contas da União) por um valor maior do que o da venda.

Além disso, o documento mostra mensagens do tenente-coronel Mauro Cid sobre ele ter combinado com o seu pai, o general Lourena Cid, a entrega de US$ 25.000 em dinheiro a Bolsonaro para não fazer “movimentação” na conta do ex-presidente.


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