Governo oficializa fim do programa de escolas cívico-militares

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Decreto publicado nesta 6ª feira (21 de julho) estabelece prazo de 30 dias para divulgação do plano de transição

O governo federal publicou nesta 6ª feira (21 de julho de 2023) um decreto que revoga o Programa Nacional de Escolas Cívico-Militar. Decisão, antecipada pelo MEC (Ministério da Educação) na semana passada, foi oficializada Diário Oficial da União. Você está em todo (79 KB).

Segundo o texto, em 30 dias, o ministério criará um plano de transição para o encerramento das atividades das escolas cívico-militares. ou ministro Camilo Santana (Educação) já informou que as 202 escolas que adotaram o sistema passarão por uma transição até 2024.

O programa foi instituído em setembro de 2019, pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL). Ficou determinado que os educadores seriam os responsáveis ​​pela área pedagógica das duas escolas, enquanto os militares cuidariam da gestão administrativa.

Segundo Santana, a decisão de encerrar o programa foi tomada após uma análise feita por técnicos do MEC. Entre os principais pontos, está o fato de o projeto não ter “base legal”.

Em entrevista a jornalistas em 13 de julho, ele disse: “Não há base legal para o ministério, que repassa dinheiro ao Ministério da Defesa, pagar profissionais para estar em escolas, municípios e estados”.

O ministro também destacou “desigualdade salarial” entre os militares assentados – leia aqui os valores – e os professores que atuam nas escolas cívico-militares.

“Você vê hoje um professor da mesma escola ganhando de R$ 4.500 a R$ 5.000, e você traça um militar estacionado para ganhar R$ 9.000, pelo seu salário. Criou-se uma disfunção salarial importante na valorização do professor”eu afirmei.


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