Exploração na Margem Equatorial é questão de Estado, diz Prates

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Discussão envolve AGU e Casa Civil; Geocientistas da Petrobras afirmam que o território é a última grande fronteira exploratória brasileira

Por definição, a Petrobras pode realizar perfurações para exploração de petróleo na Margem Equatorial é uma questão que está sendo avaliada pelo Estado brasileiro, afirmou nesta 4ª feira (19 de julho de 2023) o presidente do estado, Jean Paul Prates. Segundo ele, a busca envolve diversos órgãos, entre eles a Casa Civil e AGU (Advocacia-Geral da União).

“O Estado brasileiro está se movimentando para resolver essa questão internamente”foi o que disse durante encontro com jornalistas do Cenpes (Centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação Leopoldo Américo Miguez de Mello) da Petrobras, na Ilha do Fundão, zona norte do Rio de Janeiro.

O diretor de Exploração e Produção da Petrobras, Joelson Mendes, diz que tecnicamente os geocientistas da empresa dizem que extensa margem equatorial que vai do Amapá ao Rio Grande do Norte É a última grande fronteira exploratória brasileira. Na visão do diretor, é algo que pode mudar ou jogar, assim como acontece com as águas profundas da Bacia de Campos e do pré-sal, já que essas áreas têm limite.

“Essas bacias atingirão sua maturidade, a produção do pré-sal atingirá seu pico por volta de 2030, 2032 e para a segurança energética brasileira. Para que nós, como empresa, possamos sobreviver como uma empresa de exploração de petróleo, as pessoas precisam de novas fronteiras exploratórias, pois é todo ou nosso esforço trazer as melhores técnicas e toda a nossa história como uma empresa que cuida das pessoas, do meio ambiente e da sociedade, para que as pessoas possam ser licenciadas para perfurar na margem equatorial”disse, defendendo a exploração na Margem Equatorial.

dividendos

O director de Finanças e Relações com Investidores, Sérgio Caetano Leite, disse que as novas regras sobre a política de dividendos da empresa estão a ser elaboradas por um grupo de trabalho que deverá estar concluído até ao final de Julho. Espera-se que sejam informados da divulgação do balanço da empresa referente ao 2º trimestre. O diretor não participa do grupo por uma questão de governança da empresa e afirmou que por isso não tem como adiantar o percentual de distribuição.

Leite certifica que o período de distribuição pode permanecer trimestral, mas destacou que, após a conclusão da análise do grupo de trabalho, terá que passar pela aprovação do Conselho de Administração. “Toda vez que você deliberar, deliberar ou pagar dois dividendos correntes, então as pessoas vão deliberar o pagamento do segundo trimestre e não deve ocorrer com base nos novos rendimentos”acrecentou.

A intenção da Petrobras é reduzir a distribuição de dividendos e, com diferença, poder ampliar os investimentos.

conflito

Por diversas vezes durante o encontro com os jornalistas, Prates negou a existência de uma crise, nem na retórica e muito menos operacionalmente, como ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveiraque cobra a oferta de gás natural da empresa ao mercado brasileiro.

é natural também [o ministro cobrar]. Tenho medo de acabar com aquele celeuma que o ministro está brigando. Ele não está lutando. Ele é ministro, eu tenho que cobrar tudo. Ele tem que supervisionar a mineração, ou o setor elétrico, para a Petrobras. Tenho o direito de coletar, tenho o direito de receber informações. Ninguém vai jogar fora meu conflito de jeito nenhum. Eu respeito o ministro, os ministros, ou o presidente da República, só os acionistas majoritários e os controladores da empresa, mas as pessoas estão fazendo o nosso trabalho e explicando as coisas, como vocês estão explicando para a sociedade. O fato é que estamos fazendo ou estamos trabalhando corretamente. Não desperdice gás deliberadamente ou pare de monetizar o gás porque você quer”eu afirmei.

entender

A Margem Equatorial é uma região em alto mar que se estende desde a Guiana até o Estado do Rio Grande do Norte, não o Brasil. A porção brasileira é formada por 5 bacias sedimentares – um tipo de formação rochosa que permitiu o acúmulo de sedimentos ao longo do tempo. As bacias são:

  • Foz do Amazonas, localizada nos Estados do Amapá e Pará;
  • Pará-Maranhão, localizada no Pará e Maranhão;
  • Barreirinhas, localizada no Maranhão;
  • Ceará, localizada no Piauí e no Ceará;
  • Potiguar, localizada no Rio Grande do Norte.

A Petrobras tenta perfurar a bacia da Foz do Amazonas, que, agora com esse nome, Não é a foz do rio Amazonas. A área onde seria perfurado o pedacinho de petróleo fica a 500 km da garganta.

Negada pelo Ibama, a licença ambiental refere-se a um teste pré-operacional para analisar a capacidade de resposta da Petrobras a um possível deslocamento. O pedido é para a perfuração de uma broca num bloco exploratório a cerca de 170 km da costa. O teste também permitiria à Petrobras analisar o potencial das reservas de petróleo da região.

A Margem Equatorial é uma região pouco explorada, mas vista com mais expectativa pelo setor. Isso porque os países vizinhos, Guiana e Suriname, acumulam descobertas de petróleo. Na Guiana, para ExxonMobil Eles tiveram mais de 25 descobertas anunciadas. No Brasil, apenas 32 poucos foram perfurados a mais de 300 metros do nível do mar, onde há maiores chances de descoberta.

A exploração na bacia da Foz do Amazonas é criticada por ambientalistas porque pode trazer impactos ao ecossistema da região. Afirmam que os dados da Petrobras estão desatualizados, não sendo possível prever o comportamento dos mares em caso de eventual vazamento de óleo e seus impactos.


Com informações da Agência Brasil



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