Mais de 80% dos garimpeiros saíram da TI Yanomami, diz ministra

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Sonia Guajajara afirma que continuam na região os que estão ligados ao narcotráfico e ao crime organizado

A ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, disse que as operações de expulsão de invasores da Terra Indígena Yanomami, em Roraima, vão retirar 82% dos garimpeiros. Mas, segundo ela, ainda permanecem na região aqueles que estão ligados ao narcotráfico e ao crime organizado.

Junho foi um mês que não tive alerta de novo garimpo. Agora, nesta fase final, há uma situação mais violenta e perigosa. Tema aquelas pessoas que resistem a sair do território, estão se escondendo e estão causando conflitos”, declarou o ministro em entrevista ao Repórter Brasil Publicado nesta 2ª feira (10.Jul.2023).

Guajajara falou seja preciso”uma grande força de segurança” pela retirada de dois garimpeiros que continuam não locais. “Segundo informações das próprias lideranças, são pessoas ligadas ao narcotráfico e ao crime organizado, que querem ir para lá e realmente estão causando conflitos entre índios e índios, para deixar claro que existem problemas internos”, afirmei.

Agora, o Exército também entrou para realizar esse combate e ações de repressão e apreensão. Estamos provando que até o final do ano as pessoas conseguirão remover todos os invasores“, ele disse.

Segundo o ministro, ou herdou do atual governo um cenário de terra arrasada”, com défice orçamentário e recursos humanos.

Para Funai [Fundação Nacional dos Povos Indígenas] Hoje tenho mais cargos vagos do que cargos ocupados. A Funai trabalha hoje com 1.300 servidores para atender todo o Brasil. São 39 coordenadas regionais –algumas com 8 pessoaseu declarei.

prestes a aprovação fazer prazo Na Câmara dos Deputados, Guajajara nega que tenha havido um equívoco na articulação do governo. “Os números do Congresso Nacional já são dadosele”, falou.

E a correlação de forças aí é muito desigual, não que diga respeito à questão territorial. A bancada ruralista e seus aliados estão muito convencidos de que essa busca fundiária é uma diretriz que eles não abrem mão. Não abra mais nada que diga respeito à demarcação de terras indígenas“, Eu adicionei.

Segundo ela, ou senado”não é tão diferente” da Câmara. “A maioria deles é contra os direitos indígenas e contra a demarcação dos territórios indígenas. Não tenho muita expectativa que tenha uma votação diferente“, ele disse.

O prazo estabelece que apenas as terras ocupadas por indígenas à época da promulgação da Constituição de 1988 poderão ser demarcadas.

O ministro ainda falou sobre a análise do caso pelo STF (Supremo Tribunal Federal). A decisão foi interrompida após pedido de audiência perante o Ministro André Mendonça em 7 de junho.

A interrupção é devido tese apresentada Do ministro Alexandre de Moraes, que propôs alteração no valor da indenização a ser paga pela União aos proprietários de terras em localidades ocupadas por povos indígenas.

Há uma grande expectativa para o resultado desse julgamento. O voto do ministro Alexandre de Moraes foi um voto importante. Ele trouxe essa posição, que é importante enterrar de vez o marco temporal”, falou Guajajara. “O ministro Alexandre defende que a indenização seja integralmente paga pela União. Existe alguma preocupação que possa atrapalhar ainda mais os processos? Claro que existe. Mas hoje também é muito difícil“, Ele continuou.

O Estado brasileiro não tem mais essa divisão histórica com os povos indígenas e cabe ao Estado fazer essa reparação. Se for definitiva a decisão de que o Estado terá que pagar essas indenizações, é claro que pagará muito em compensações públicas. Não temos medo de dizer que as pessoas sabem que também há um limite para esta oração, mas será uma obrigação”, finalizou o ministro.



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