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Ex-deputado estadual diz que foi usado como “agente infiltrado” na Lava Jato para “perseguir o PT”
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Dias Toffoli autorizou na 4ª feira (5 de julho de 2023) a PF (Polícia Federal) a sacar o depósito do empresário Antonio Celso Garcia, conhecido como Tony Garcia.
O caso envolvendo Garcia foi parar no STF depois que o empresário concedeu entrevistas a jornalistas e informou que teria sido usado como “agente secreto” Ex-juiz e atual senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) e procuradores da Operação Lava Jato para fiscalizar os investigados nos processos e “perseguição ou PT”.
Após a divulgação do caso, não mais tarde, Toffoli suspendeu dois processos contra Garcia. As ações estavam sendo apuradas pela 13ª Polícia Federal de Curitiba, que é responsável pelas investigações da operação e era comandada por Moro. Com a decisão, os processos envolvendo o empresário vão para o STF e nenhuma decisão poderá ser proferida pela 13ª Vara.
Após a divulgação da entrevista com Tony Garcia, Moro disse que as histórias são “mentirosos” e “sem proteção na prova”.
ENTENDER
Garcia é ex-deputado estadual pelo Paraná e assinou um acordo de colaboração premiada após ser investigado no caso Banestado por crimes contra a ordem tributária. O acordo foi assinado em 2004 por Moro, magistrado que não o cumpriu.
Anos depois, o MPF (Ministério Público Federal) pediu a suspensão do convênio por “alegada omissão” de Garcia e a reativação do processo.
Segundo a defesa do empresário, em março de 2021, Tony Garcia foi ouvido pela juíza Gabriela Hardt, então substituta de Moro, e denunciou o “cometimento de crimes” pelo ex-juiz na condução do processo. Contudo, em novembro de 2022, o juiz declarou a rescisão do acordo de colaboração conforme pedido do MPF.
Segundo os advogados, a denúncia apresentada por Garcia foi arquivada logo após o desembargador Eduardo Appio, condenado no dia 13 de Vara, tomar providências e encaminhar o processo ao Supremo Tribunal Federal.
Com informações da Agência Brasil.
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