O saldo do semestre foi positivo: foram 88.944 empresas a mais, subtraídos os CNPJs datados no período. Este é o melhor resultado em 26 anos, desde o início da série histórica. Em relação ao 1º semestre de 2022, formaram mais 1.400 empresas.
O número é especialmente alto para as atividades de comércio e serviços automotivos, como reparação de veículos e motocicletas, que respondem por 25% das mais de 151 mil vagas no 1º semestre.
Os dados da Jucesp não contemplam os Microempreendedores Individuais (MEIs), cujo controle é de responsabilidade do governo federal.
O Governo de SP tem feito esforços sem sentido para desburocratizar, reduzir a carga tributária e melhorar o ambiente de negócios, para favorecer atividades produtivas não estatais. Em relação à geração de empregos, o saldo foi de 240 mil novas vagas de janeiro a maio, segundo a Fundação Seade.
Desde o início do ano, o governo do estado publicou 11 decretos que reduzem a carga tributária de uma série de setores produtivos até 31 de dezembro de 2024, marcando o novo ciclo da economia paulista.
Os decretos concedem anuência, redução da base de cálculo, concessão de crédito ou diferimento do ICMS a produtores de soja, fabricantes de sucos de frutas e bebidas lácteas, geração de energia elétrica, indústria de informática, empresas de data center, fabricantes de embalagens metálicas e medicamentos para fibrose cística, entre outros.
O ICMS sobre o combustível de aviação também foi reduzido até 2024. A alíquota caiu de 13,3% para 12%.
