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Segundo Aguinaldo Ribeiro, Conselho Federativo e Fundo de Desenvolvimento Regional serão mais claros e haverá novo cálculo de transição para o IBS
Previsto para ser votado nesta semana na Câmara dos Deputados, o relatório da reforma tributária terá alterações solicitadas pelos governadores, confirmou na noite desta 3ª feira (4 de julho de 2023) o relator da proposta, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB). Em segundo lugar, o Conselho Federativo e o Fundo de Desenvolvimento Regional serão mais claros e haverá um novo cálculo de transição para o IBS (Imposto sobre Mercadorias e Serviços), que unificará o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e o ISS (Imposto sobre Serviços).
“Sugestões para o Conselho Federativo, o Fundo de Desenvolvimento Regional. Tenho uma demanda política para deixar isso mais claro. No Conselho Federativo, vamos ter igualdade, estamos desenvolvendo a melhor forma de fazer isso. A ideia é que tenhamos claro na PEC [proposta de emenda à Constituição]. Para transição [do IBS]estamos finalizando, estamos calculando e acertando com todos os estados”declarou Ribeiro deixar Câmara para ir a uma reunião com os governadores do Sul, Sudeste e Mato Grosso do Sul.
Apesar de vários governadores terem apresentado resistência nos últimos dias, Ribeiro está confiante em resolver as diferenças na 4ª feira (5 de julho). “Estou convencido de que amanhã essas questões serão resolvidas. Nesses pontos, já temos um compromisso político a discutir. Vamos tentar fazer a convergência entre os Estados, não que seja possível”comentou ou relator.
Sobre o Conselho Federativo, que definirá as políticas fiscal e tributária, Ribeiro afirmou que o órgão será mantido, mas a composição será mais detalhada para dar paridade aos Estados em relação à União. Pela manhã, ou coordenador do Grupo de Trabalho que discutiu a reforma na Câmara, deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), havia dito que o relator acataria algumas reivindicações dos governadores.
cesta basica
Sobre o impacto da reforma tributária na cesta básica, Ribeiro reiterou o compromisso de não cobrar os produtos e diz que pretende inserir no texto uma definição da cesta básica nacional. “Vamos colocar [a definição]. Ele disse que não vamos honrar [a cesta básica]. Eu olhei dados do Banco Mundial dizendo que a cesta básica vai ser reduzida [de preços] de 1,7%. Nenhum parlamentar quer prestigiar cesta”eu declarei. O relator não dá mais detalhes de como seria essa definição.
Não no último fim de semana, em abrir (Associação Brasileira de Supermercados) apresentou um segundo ou último relatório de que a emissão de tributos federais sobre a cesta básica encareceria os itens em 59,83% em média. Na segunda feira, durante a instalação da Câmara Temática de Assuntos Econômicos do Conselhão, o secretário extraordinário de Reforma Tributária, Bernard Appy, prometeu apresentar cálculos que comprovem que a cesta básica não será cobrada.
Na avaliação do repórter, diversos empresários, principalmente dos setores da cadeia curta de produção, que serão afetados pela CBS (Imposto sobre Bens e Serviços) e IBS, vêm fazendo lobby nos últimos dias contra a reforma tributária. “Não fui procurada por um consumidor nenhum. Para setores, empresas, todos que tem condição de ser lobista em casa [na Câmara dos Deputados], aí sim, somos procurados de manhã, tarde e noite”eu declarei.
guerra fiscal
Ribeiro também se manifestou contra a manutenção do ICMS, que permitiria a manutenção da guerra fiscal entre os Estados. Em segundo lugar, se a guerra fiscal continuasse bem, com os Estados concedendo descontos no ICMS para atrair empregos, vários Estados não estariam em dificuldades financeiras, mas estariam atrelados a planos de recuperação fiscal.
O relator destacou que a reforma estabelece um Fundo de Compensação de Benefícios Fiscais, que garantirá os incentivos concedidos pelos governadores até 2032, e que haverá um Fundo de Desenvolvimento Regional, com aportes da União de R$ 8 bilhões em 2029 e que passará para R$ 40 bilhões por ano a partir de 2033.
Com informações da Agência Brasil.
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