PF faz buscas contra financiadores ligados à bomba em Brasília

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Agentes investigam suposta relação da manifestação indígena de 2 de dezembro com tentativa de explosão na véspera de Natal

PF (Polícia Federal) faz Nesta 5ª feira (6 de julho de 2023) você procura em 2 Estados e no Distrito Federal contra supostos financiadores ligados ao atentado a bomba no Aeroporto de Brasília.

Os agentes investigam uma possível relação entre a manifestação de indígenas realizada no aeroporto nos dias 2 e 8 de dezembro de 2022 com a tentativa de explosão na véspera de Natal.

A operação compreende 6 prisões, sendo 4 no Distrito Federal, 1 em Marabá (PA) e outra em Água Boa (MT). Os alvos são investigados por crimes de atentado contra a segurança do transporte marítimo, fluvial ou aéreo, crime de atentado contra a segurança de serviço de utilidade pública e associação criminosa.

George Washington de Oliveira Sousa, 54 anos, foi preso por armar um artefato explosivo na via próxima ao aeroporto no dia 24 de dezembro de 2022. O autor foi intimado para deportação CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) de 8 de Janeiro. Na sessão, Jorge Eu invoco o silêncio diretamente na 1ª pergunta sobre o caso na comissão.

Relembre ou caso

No dia 24 de dezembro, a PM (Polícia Militar) e o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal se reuniram por volta das 7h30 para investigar um possível artefato explosivo presente em uma caixa encontrada na via que dá acesso ao Aeroporto de Brasília.

O material foi recolhido e encaminhado para perícia pela Polícia Civil do Distrito Federal. Durante o processo, uma das vias de acesso ao aeroporto foi bloqueada.

Assista ao momento em que a polícia encontrou a bomba (55s):

No mesmo dia, os agentes identificaram e apreenderam a suspeita de ter montado ou artefato explosivo. Em nome do PCDF ainda em dezembro, o empresário George Washington de Oliveira Sousa, 54 anos, afirmou que ou apartamento era “começar o caos” o que seria necessário “decreto do estado de sítio no país”.

O plano teria sido elaborado no acampamento montado em frente ao QG (Quartel General) do Exército em Brasília, onde as pessoas estão concentradas desde o início de novembro para contestar o resultado da eleição que o presidente escolheu Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Os réus Alan Diego dos Santos, Washington de Oliveira Sousa e Wellington Macedo de Souza respondem pelo crime de explosão, tipificado no artigo 251 do art. Código Penal.

Segundo ou artigo, o crime de explosão é definido como “exportar perigo à vida, integridade física ou extrema propriedade, por meio de explosão, ataque ou simples colocação de dinamite ou substâncias de efeitos similares”.

A pena é de 3 a 6 anos de reclusão e multa, mais o MPDFT pede aumento da pena em ⅓ de cabelo agravante por tentativa de realizar as explosões em “depósito explosivo, combustível ou inflamável”.

Segundo a denúncia, a intenção inicial dos dois envolvidos era detonar o explosivo próximo a um poste para interromper o fornecimento de energia na capital federal. O plano foi alterado na última hora por suspeitos, que resolveram colocar uma bomba em um caminhão-tanque carregado com querosene de aviação e explodi-lo próximo ao Aeroporto de Brasília.



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