A sigla ESG nasceu no relatório “Who cares wins – 2005”, produzido pelo Pacto Global da ONU, o Departamento Federal Suíço de Relações Exteriores e a Corporação Financeira Internacional (IFC). Neste documento, as empresas foram ensinadas a importância, a obrigação de investir e o que é a ESG.
Mas o que significa ESG, por que essa sigla ganhou importância no ambiente de negócios, qual é o papel do RH na implementação do ESG na empresa? Estas e outras perguntas serão respondidas em nosso artigo – siga os passos abaixo!
O que é ESG?
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ESG significa “environmental, social and governance” (ambiental, social e governança). Este conceito surgiu devido a questões importantes para as empresas e a sociedade como um todo, tais como questões ambientais, sociais e de governança na gestão de ativos.
O objetivo da ESG é reformular os comportamentos prejudiciais que existem no mundo dos negócios. Essas atitudes são o meio ambiente, a economia, em outras palavras, não são prejudicadas.
A fim de identificar quais empresas estão ou não em conformidade com o conceito, práticas e medidas foram desenvolvidas para cada área do conceito:
E conservação (ambiental) – posicionamento da empresa em relação ao meio ambiente: emissão de carbono, gerenciamento de resíduos, abastecimento de água, etc;
S (social) – o relacionamento da empresa com clientes, funcionários, investidores, parceiros e a comunidade. As práticas incluem proteção de dados e privacidade do consumidor, melhores cuidados com os funcionários e políticas sociais para a comunidade;
G (governança): o desempenho da organização na gestão das práticas administrativas internas, conduta corporativa, transparência dos processos, relacionamento com órgãos governamentais, etc.
De acordo com o relatório citado na introdução deste artigo, as empresas que se preocupam em seguir os padrões da ESG aumentam seu valor de mercado, desempenho, qualidade de gestão e processos financeiros.
Além de entender o que é ESG, também é necessário entender a sua importância e os benefícios que o conceito pode trazer para a sua organização.
O potencial global, o uso dos recursos naturais e o desmatamento são ações que põem em risco a sobrevivência da humanidade. As empresas têm um papel fundamental a desempenhar na luta contra a depredação ambiental. Uma vez que a economia global de bens e serviços, o comportamento do consumidor é usado como uma ferramenta para promover o desenvolvimento sustentável.
Quando uma empresa se posiciona como sustentável, ela ganha muitas vantagens no mercado financeiro. Um deles é o aumento do investimento. Hoje, analistas financeiros, investidores e fundos de investimento analisam o comportamento socioambiental de uma organização antes de injetar dinheiro em suas ações.
Para fazer isso, eles usam medidas e critérios da ESG. Esses investidores podem assim entender se a empresa tem práticas de sustentabilidade, relações com clientes e requisitos internos. Portanto, eles são um bom insumo econômico.
Até mesmo os consumidores prestam atenção a esses aspectos. Muitos se relacionam com marcas que se preocupam com o meio ambiente. Eles até mesmo investigam se a empresa tem esse perfil antes de fazer uma compra.
Podemos apontar a vantagem de uma empresa adotar a ESG: a melhoria da marca do empregador. O resultado é que ele recompensa a sustentabilidade, reforçando assim a cultura interna.
Como o RH é parte da estratégia central do negócio, ele tem um papel importante a desempenhar na incorporação da ESG na empresa. Mas por onde começar? O ponto de partida deve ser mudar a mentalidade da liderança em relação aos objetivos da empresa.
Ao invés de pensar apenas no lucro, a gerência deve pensar em como alcançar a atividade desejada através de ações voltadas para o lucro. Para este fim, o RH pode incluir no programa de treinamento e desenvolvimento de líderes, aulas sobre como abordar a ESG e suas aplicações na empresa.
Quando os líderes entendem a importância das práticas socioambientais, é mais fácil replicar esse comportamento para as equipes. Outra estratégia que o RH pode usar são os eventos corporativos que exploram questões da ESG.
Nessas reuniões, os funcionários trabalham e exercem suas atividades diárias. Além disso, o RH pode mudar seu relacionamento para mostrar o posicionamento da empresa em relação ao ambiente interno, à governança social.
Para garantir que tudo esteja bem fundamentado, é essencial que o RH ajude a organizar o desenvolvimento de um manual ou documento de boas práticas do ESG. Este material pode ser fornecido a todos os funcionários e àqueles que são recrutados em um processo de seleção. Desta forma, as equipes têm uma diretriz a ser seguida interinamente.
Como uma forma simples de educação da ESG, o RH pode inserir mídia educacional no ambiente de trabalho. Por exemplo, apontando a importância da água, reutilizando o lixo e ligando a luz natural uma vez ao invés de ligar o ar condicionado.
Critérios para que o RH ponha em prática a ESG
Para que a ESG se torne parte da cultura da empresa, o RH deve utilizar as seguintes ações:
Estratégias – treinamento de funcionários, revisão de políticas, contratação de profissionais com um perfil sustentável e recompensas para os funcionários que adotam como práticas da ESG;
Monitoramento – observação e análise constantes para monitorar que as práticas do ESG são geradas e geram os efeitos esperados;
Staffing: designar funcionários que atuam como embaixadores e promotores das práticas do ESG na empresa;
Cultura – tanto no ambiente quanto no ambiente externo, o parceiro-RH a empresa para disseminar seu posicionamento ambiental. Uma ferramenta preciosa para isso são as redes sociais da marca;
Parcerias – para intensificar ainda mais o ESG, seria interessante assinar parcerias com ONGs sociais e ambientais. Além disso, é importante fazer benchmark com as empresas da ESG.
A sigla ESG continuará a ser uma palavra-chave no mundo dos negócios. Podemos até dizer que ele se tornará um dos pilares mais importantes para o sucesso das empresas modernas. Portanto, o RH tem que ser mais estratégico e ajudar a empresa a começar a incorporar as práticas da ESG.
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