O Open Banking – também chamado de Open Finance – é o sistema que pode revolucionar a forma como as pessoas lidam com as instituições financeiras. Afinal, ele permitirá que o cliente carregue suas informações registradas em uma organização financeira (como histórico de crédito) para outra. E isso só será possível graças a uma tecnologia chamada API.
API é uma sigla para Interface de programação de aplicativos (interface de programação de aplicações, em português). De forma simplificada, ela é malha tecnológica que permite que diferentes alternativas possam se comunicar entre si.
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No Open Banking, as instituições financeiras terão APIs abertas, que permitirão que os sistemas das diferentes empresas de comunicação por meio de uma área compartilhada. Assim, quando você autorizar, um banco poderá ter informações sobre seu histórico financeiro em outra instituição, por exemplo.
Como vão poder acessar minhas informações? Como assim?
Calma! Suas informações estarão seguras e quem pode autorizar esse processo é somente você. Veja, abaixo, detalhes sobre como essa tecnologia funciona.
As APIs são um conjunto de padrões que fazem parte de uma interface e permitem uma criação de plataformas de maneira mais simples e prática. Em termos mais simples, é como se as APIs fossem pontes que conectam dois lugares e, assim, dados vêm e vão.
Pense assim: por trás de toda plataforma – todo site, aplicativo etc – existe uma camada inteira de código que compõe o sistema, certo? Você não vê esse sistema quando está navegando, mas é ele que sustenta tudo o que você enxerga na sua tela do computador ou celular.
A API é uma parte do código que age como um mensageiro entre você e o sistema. Quando você dá uma ordem, ela traduz a mensagem para o sistema e devolve a resposta para você.
Como as APIs funcionam na prática?
Um exemplo de como as APIs funcionam: quando você pesquisa uma passagem de avião no site de uma companhia aérea, precisa preencher informações – as datas de ida, o destino de origem e de chegada etc.
Se, por outro lado, você faz uma pesquisa em um agregador de voos (aqueles locais que procuram voos em várias companhias), vários sistemas que procuram entre si para entregar seus mesmos sistemas.
Essa conversa acontece através de APIs de cada um dos sites envolvidos. Ou seja, a partir da sua ordem (buscar voos), ou agregador de informações de diversas plataformas e como entrega de volta.
Essa comunicação entre plataformas acontece por meio de uma série de padrões e protocolos – como se fosse uma área compartilhada.
As empresas de tecnologia costumam ter suas APIs abertas. O Google Maps, por exemplo, tem API aberta e qualquer pessoa pode criar um site ou aplicativo integrado a ele. Por isso, é encontrar mapas do Google em muitos sites e até aplicativos de informações de navegação e que usam como base o trânsito como que podem ser vistos a partir de sua API.
Ou seja, em um mundo cada vez mais digital, interagimos com sistemas que têm APIs abertas com frequência.
API e Open Banking: o que têm a ver?
Assim como acontece com as APIs de outras empresas, a proposta do Open Banking é que todo o mercado financeiro tenha APIs abertas. Ou seja, as instituições podem consultar entre si – em outras palavras, ler os dados que contanto que haja uma permissão das outras pessoas que é dona de dados.
Em outras palavras que é cliente, pode solicitar que suas informações sejam compartilhadas com outras empresas – como bancos, fintechs, corretoras, sua instituição, financeira, etc.
Como instituições não podem fazer esse compartilhamento por conta própria: ele deve do seu pedido e autorização.
As instituições financeiras vão continuar a ter liberdade para desenvolver produtos e soluções com as tecnologias que escolhem. O que muda com o Open Banking é a criação de uma forma padronizada para que essas informações de empresas conversem e compartilhem de forma garantir.
A partir dessa mudança, os clientes financeiros terão mais acesso sobre os seus próprios dados que poderão ser consultados e compartilhados, com outras instituições (ou não).
Caso escolha opcionalmente, a pessoa construídas, perfis de depósito com os anos tradicionais, a pessoa longa de gastos, entre outros. Isso como empresas a dados na hora de oferta (e taxas) mais criados em ajuda para cada perfil.
O Open Banking também permite que instituições financeiras criem novos produtos e serviços mais competitivos.
O Open Banking está seguro?
Falar de compartilhamento dos dados pode assustar muita gente, mas se esse é o seu medo, calma! O Open Banking é, sim, seguro.
Isso porque neste momento de desenvolvimento do sistema o objetivo principal é garantir a segurança de todas as partes envolvidas: pessoas e instituições.
A existência do Open Banking não significa que os dados das pessoas visíveis para quem quiser ver. Pelo contrário.
Os clientes terão o controle do compartilhamento de seus próprios dados. Ou seja: instituição instituição terá acesso aos dados sem autorização.
Alguns exemplos já foram testados o sistema e na Inglaterra, por uma série de leis e normas que protegem os clientes e impedem o mau uso das. As operações são feitas para que as pessoas interrompam o compartilhamento de informações, caso desejem.