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Presidente do Senado diz que o Brasil é um só país; governador mineiro propôs uma união dos Estados das regiões Sul e Sudeste
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou nesta 2ª feira (7.jul.2023) que Minas Gerais não cultiva a “cultura da exclusão”. Em seu perfil no Twitter, o congressista dedicou seu apreço e respeito ao “valoroso povo do Norte e Nordeste” e afirmou que o Brasil é um só país.
A publicação de Pacheco se dá depois de o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), falar sobre um “protagonismo econômico e político” do Sul e Sudeste e defender uma aliança entre os 7 Estados que compõem as regiões. Deu as declarações em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo.
“Não cultivamos em Minas a cultura da exclusão. JK [Juscelino Kubitschek], o mais ilustre dos mineiros, ao interiorizar e integrar o Brasil, promoveu a lógica da união nacional. Fiquemos com seu exemplo. Ao valoroso povo do Norte e Nordeste, dedico meu apreço e respeito. Somos um só país”, publicou Pacheco.
A fala de Zema causou uma repercussão no meio político no fim de semana. Políticos de diferentes partidos e o Consórcio do Nordeste criticaram a ideia do governador e afirmaram que a declaração incita uma “guerra entre regiões” do país.
Eis o que disse o governador mineiro:
“[…] já decidimos que além do protagonismo econômico que temos, porque representamos 70% da economia brasileira, nós queremos – que é o que nunca tivemos – protagonismo político. Outras regiões do Brasil, com Estados muito menores em termos de economia e população, se unem e conseguem votar e aprovar uma série de projetos em Brasília. E nós, que representamos 56% dos brasileiros, mas que sempre ficamos cada um por si, olhando só o seu quintal, perdemos. Ficou claro nessa reforma tributária que já começamos a mostrar nosso peso”.
Em resposta, o Consórcio do Nordeste negou “qualquer tipo de lampejo separatista” e disse que Zema demonstra uma leitura “preocupante” do Brasil. A entidade afirma que o Norte e o Nordeste foram regiões penalizadas ao longo do anos pelos projetos nacionais de desenvolvimento. Eis a íntegra da nota (687 KB).
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Depois da repercussão negativa, Zema se defendeu em seu perfil no Twitter e disse que a união Sul-Sudeste proposta por ele visa a “soma de esforços” e não diminuição de outras regiões do país.
“A união do Sul e Sudeste jamais será pra diminuir outras regiões. Não é ser contra ninguém, e sim a favor de somar esforços. Diálogo e gestão são fundamentais pro país ter mais oportunidades. A distorção dos fatos provoca divisão, mas a força do Brasil tá no trabalho em união”, publicou.
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