Lula decide dar Desenvolvimento Social para o Centrão

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Ministério ficará sem o Bolsa Família e vai para deputado André Fufuca; presidente da Caixa e suas 12 vice-presidências também vão para o Centrão

O encontro de cerca de uma hora e meia na 4ª feira (16.ago.2023) entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), fechou quase todos os detalhes da 1ª reforma ministerial da administração petista. O Centrão (grupo de partidos de centro-direita) ficará com:

  • ministérios do Desenvolvimento Social e o de Portos e Aeroportos;
  • presidência e 12 vice-presidências da Caixa Econômica Federal;
  • comando da Funasa (Fundação Nacional da Saúde).

Na 3ª feira (15.ago), Lula havia pedido um tempo para decidir o que fazer a respeito do Ministério do Desenvolvimento Social, hoje comandado pelo senador licenciado Wellington Dias (PT-PI). O petista sofreu muita resistência para retirar Dias da cadeira. Atuam fortemente a favor do atual ministro: alas do comando do PT e a primeira-dama, Janja Lula da Silva.

Ao final, ficou decidido que o Desenvolvimento Social será entregue ao Centrão, mas sem o Bolsa Família, uma marca histórica de governos petistas. O programa vai para o Ministério da Gestão e Inovação ou para a Casa Civil.

Dias defendia a permanência do programa no ministério porque será preciso alterar a lei que recriou o Bolsa Família e têm outros 33 programas governamentais. Essa junção teria sido pedido do próprio presidente Lula.

O novo ministro do Desenvolvimento Social será o deputado federal André Fufuca (PP-MA). Ele e o Centrão aceitaram ficar sem o Bolsa Família porque o ministério tem muitos outros programas e uma atuação de grande capilaridade nos Estados, facilitando o direcionamento de emendas de congressistas.

Fufuca embarcou no início da tarde desta 5ª feira (17.ago) para São Paulo, de carona num jatinho da FAB (Força Aérea Brasileira) requerido por Lira. O presidente da Câmara tem compromissos na capital paulista nesta 5ª feira e na 6ª feira (18.ago).

Ao desembarcar na capital paulista, Fufuca recebeu um telefonema do Palácio do Planalto. Foi pedido a ele que retornasse imediatamente para Brasília –era para ele acertar sua nomeação para o cargo de ministro do Desenvolvimento Social. O deputado fez o caminho de volta imediatamente.

Eis os outros temas discutidos entre Lula e Arthur Lira sobre a reforma ministerial e assuntos correlatos:

  • Bolsa Família – sai do Ministério de Desenvolvimento Social e deve ir para a Gestão e Inovação ou Casa Civil; 
  • Caixa Econômica – Lula pediu que a presidência fique com Margarete Coelho, do PP, embora ela não tenha experiência no setor bancário. Disse a Lira que poderá escolher o substituto da ex-deputada na diretoria financeira do Sebrae. O Centrão poderá também nomear todos os 12 vice-presidentes da Caixa, inclusive Gilberto Occhi, que havia sido cotado inicialmente para o comando do banco; 
  • Republicanos – ficará com o ministério de Portos e Aeroportos, que deverá ser comandado por Silvio Costa Filho (PE). Também assumirá a Funasa (Fundação Nacional de Saúde). O presidente do partido, Marcos Pereira, ainda decide o nome;
  • Wellington Dias – não está claro seu destino. Lula ainda cogita criar o 38º ministério, de Micro e Pequenas Empresas. Pode ser comandado por Dias.



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