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Ex-diretor-geral da PRF foi detido preventivamente; corporação apura tentativa de dificultar acesso de eleitores aos locais de votação
O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), autorizou nesta 4ª feira (9.ago.2023) a prisão preventiva do ex-diretor-geral da PRF (Polícia Rodoviária Federal) Silvinei Vasques. Eis a íntegra do despacho (115 KB).
Segundo o ministro, as acusações contra Silvinei são “gravíssimas” e as provas apresentadas pela PF (Polícia Federal) são “imprescindíveis” para apuração dos fatos. Moraes indicou ainda que a prisão do ex-diretor-geral garantirá a continuidade das investigações “sem qualquer interferência”.
Além da prisão preventiva, Moraes determinou a busca e apreensão nos endereços do ex-diretor-geral, apreendendo armas munições e aparelhos eletrônicos. Outros 9 integrantes da PRF de gestão de Silvinei.
Silvinei é investigado pelo MPF (Ministério Público Federal) por improbidade administrativa por suposto uso indevido do cargo. Em novembro de 2022, o órgão entrou com uma ação contra o ex-PRF argumentando que ele pode ter favorecido a candidatura do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante a campanha eleitoral em outubro de 2022.
A ação cita publicação de Vasques nas redes sociais pedindo votos a Bolsonaro. No dia do 2º turno, em 30 de outubro, o então diretor-geral da PRF autorizou a realização de operações no Nordeste, que impediram a circulação dos meios de transporte e dificultou a chegada eleitores para votar.
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