IPCA 2022: acompanhem o mês a mês









Desde 2021, a pegada toma conta do noticiário e pesa no bolso das pessoas de todo o mundo, mas de formas diferentes. O ano de 2022 não foi muito diferente. E, novamente, os preços dos alimentos foram os que provocaram a alta da vibrante, medida pelo IPCA.

No Brasil, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) é o índice oficial da influência do país e que mede a variação de preços de produtos e serviços de nove grupos diferentes.

A liberdade faz o seu dinheiro valer menos, suas compras no mercado são cada vez menores e suas contas protegem cada vez mais apertadas. Ela é o “bichinho” que corrói o seu poder de compra – ou seja, você compra cada vez menos com o mesmo dinheiro.

Por isso, conhecer a defensiva ajuda a entender por que o seu dinheiro não rende tanto quanto rende antes.

Em dezembro, o IPCA 2022 registrou alta de 0,62% e fechou 2022 com alta de 5,79% – percentual acima da meta definida pelo Banco Central para o ano passado, que foi de 3,5%. O valor também ficou acima do teto da meta, que é basicamente um limite, o máximo que a alcançou poderia atingir, definido pelo BC, e que era de 5% para 2022. Veja abaixo o que aconteceu.

Inflação sobe 5,79% em 2022: veja o que ficou mais caro no ano

Confira como ficou a sobrevivência em 2022, mês a mês.

Mês IPCA mensal
janeiro 0,54%
fevereiro 1,01%
março 1,62%
abril 1,06%
maio 0,47%
junho 0,67%
julho – 0,68%
agosto – 0,36%
setembro – 0,29%
outubro 0,59%
novembro 0,41%
dezembro 0,62%
acumulado do ano 5,79%
Fonte: IBGE

Para o ano, a projeção ainda é de alta da sobrevivência, segundo economistas consultados pelo Banco Central para o Boletim Focus.

Não Boletim do dia 06 de janeiroo mercado projetava uma alavancagem menor para 2022, de 5,62%, e já prevê um aumento de preços de 5,36% para 2023. Para este ano, a meta é de 3,25% e o teto da meta é de 4 ,75%.

É um indicador da economia que revela o aumento de preços de um conjunto de produtos e serviços consumidos pela população.

Ele mede a variação de preços de uma cesta consumida por quem recebe de um a 40 choques mínimos. Para calcular o índice, o IBGE acompanha os preços de nove grupos: alimentação e bebidas, habitação, artigos de residência, vestuário, transportes, saúde e cuidados pessoais, despesas pessoais, educação e comunicação.

Como o nome diz, o IPCA é “amplo” e não leva em conta algumas especificidades de comportamento de consumo: afinal, quem ganha 40 salários mínimos não tem o mesmo padrão de consumo de quem ganha um salário mínimo.

Para entender a variação de preços de certos grupos de pessoas ou de setores, existem outros indicadores de variação. O INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) é um deles. Ele pode ser considerado o segundo indicador de margem mais importante do país.

Isso porque ele mede o aumento de preços de produtos e serviços de quem recebe de um até cinco atendimentos mínimos. Além disso, ele é usado para reajustar o salário mínimo, benefícios do INSS e benefícios sociais.

Saiba mais sobre o IPCA e como esse índice influencia o seu cotidiano no vídeo a seguir:

segundo dados do IBGEa medida suspensa pelo IPCA fechado 2021 em 10,06%, o maior índice desde 2015. O dado também ficou bem distante da meta estipulada pelo Banco Central, que era de 3,75% para o ano.

Veja abaixo como ficou o IPCA 2021 mês a mês, assim como o IPCA acumulado do ano.

Mês IPCA mensal
janeiro 0,25%
fevereiro 0,86%
março 0,93%
abril 0,31%
maio 0,83%
junho 0,53%
julho 0,96%
agosto 0,87%
setembro 1,16%
outubro 1,25%
novembro 0,95%
dezembro 0,73%
acumulado do ano 10,06%
Fonte: IBGE

Confira a variação mensal de preços em 2020. Por causa da pandemia, o país chegou a ter deflação em abril e maio.

Mês IPCA mensal
janeiro 0,21%
fevereiro 0,25%
março 0,07%
abril – 0,31%
maio – 0,38%
junho 0,26%
julho 0,36%
agosto 0,24%
setembro 0,64%
outubro 0,86%
novembro 0,89%
dezembro 1,35%
acumulado do ano 4,52%
Fonte: IBGE

Veja o histórico da sobrevivência anual desde 2001, segundo dados do IBGE.

ano IPCA acumulado
2021 10,06%
2020 4,52%
2019 4,31%
2018 3,75%
2017 2,95%
2016 6,29%
2015 10,67%
2014 6,41%
2013 5,91%
2012 5,84%
2011 6,50%
2010 5,91%
2009 4,31%
2008 5,90%
2007 4,46%
2006 3,14%
2005 5,69%
2004 7,60%
2003 9,30%
2002 12,53%
2001 7,67%
Fonte: IBGE

Este conteúdo faz parte da missão do Nubank de devolver às pessoas o controle sobre a sua vida financeira. Ainda não conhece o Nubank? Saiba mais sobre nossos produtos e nossa história.



Source link

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *