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A historiadora teve o apoio da ala do pré-candidato a prefeito de São Paulo e de Juliano Medeiros, que comandava a sigla; evento teve confusão
A Convenção Nacional do Psol (Partido Socialismo e Liberdade) elegeu neste domingo (1º.out.2023) a historiadora Paula Coradi, 38 anos, como nova presidente do partido. A vitória dela representa uma ampliação da corrente Revolução Solidária, do deputado federal e pré-candidato a prefeito de São Paulo, Guilherme Boulos, sobre a corrente MES (Movimento Esquerda Socialista), que tem as deputadas Sâmia Bomfim (Psol-SP) e Fernanda Melchionna (Psol-RS).
A chapa “Todas as Lutas”, que tinha Paula Coradi como candidata, obteve 300 votos contra os 147 votos do grupo intitulado “Bloco Democrático de Esquerda”.
O evento foi marcado por acusações de tentativas de modificar o regimento interno para que a ala de Boulos controlasse os cargos mais importantes e diminuísse a influência de tendências minoritárias no partido. Mais cedo, houve uma briga no palco entre as duas maiores alas da sigla que culminou em um homem desferindo um soco em outro. Em nota, o Psol diz que apura os fatos ocorridos. Assista aqui ao trecho.
Durante o encontro, as duas principais alas do partido chegaram a um acordo para manter o atual regimento. Ficou definido que os nomes que vão compor o novo diretório serão definidos de acordo com a proporcionalidade de votos dos militantes na eleição que elegeu Coradi. O temor da ala do partido que tem Sâmia Bonfim era de que a sua corrente MES não teria mais representatividade na cúpula do partido.
Coradi falou ao Poder360 com exclusividade depois de ser eleita presidente da sigla. Afirmou que a prioridade do Psol será enfrentar o que chamou de “extrema-direita” do país. Declarou também que sua vitória significa que o partido seguirá sendo base do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Nós reafirmamos nesse congresso que o Psol continuará sendo base do presidente Lula para que o programa que elegemos na urna seja implementado e não sequestrado pelo Centrão”, disse.
Sobre as eleições de 2024, além de focar na campanha de Guilherme Boulos à Prefeitura de São Paulo, a nova presidente do Psol deu as seguintes prioridades:
- Reeleger o prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues (Psol);
- Lançar a deputada Talíria Petrone como candidata a prefeita de Niterói (RJ);
- Lançar o deputado Tarcísio Motta como candidato a prefeito do Rio de Janeiro.
A nova presidente também afirmou que vai manter em alta o debate sobre a necessidade e o apoio a maior representação feminina na política.
Durante a convenção, a corrente MES também conseguiu um acordo para que, nas eleições de 2024, o partido só faça alianças políticas com partidos que compuseram a aliança do presidente Lula no 1º turno das eleições de 2022. A ala de Boulos defendia que o partido pudesse fazer alianças com partidos que compõe atualmente o apoio ao governo, entre eles siglas do Centrão, mas recuou da iniciativa.
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