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Segundo pesquisa, 17% dos brasileiros veem Tarcísio como novo líder da direita; Michelle e Moro também aparecem na lista
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), é o principal nome para suceder Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2026, segundo a pesquisa “A Cara da Democracia”. Segundo o levantamento, 17% da população dizem que o político será responsável por dar seguimento aos partidos de direita na disputa presidencial.
O nome do governador, no entanto, não é o único que desponta no estudo. O senador Sergio Moro (União-PR) aparece com 12% das respostas, seguido de Michelle Bolsonaro (PL), com 11%, e o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), com 6%. As informações foram coletadas pelo Instituto da Democracia (IDDC-INCT) e reveladas pelo jornal O Globo.
A pesquisa define ainda a preferência pelos 4 nomes de acordo com o grau de aprovação do ex-presidente. Entre quem diz “gostar muito” de Bolsonaro, Tarcísio e Michelle aparecem na dianteira, com, respectivamente, 29% e 28% das respostas. Enquanto isso, para as pessoas que afirmam “gostar mais ou menos” do ex-mandatário, Tarcísio e Moro levam a vantagem. Os dois têm 25% e 18%.
O cenário, porém, não se mostrou favorável para os filhos do ex-presidente. Apenas 3% dos participantes afirmaram vê-los como sucessores em potencial do pai na presidência. Bolsonaro tem 3 filhos com cargos políticos atualmente: o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ).
Confira as porcentagens completas abaixo:
Inelegível
O levantamento é feito poucos meses depois que Jair Bolsonaro foi declarado inelegível pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) por 8 anos. O julgamento envolveu o uso da estrutura da EBC (Empresa Brasileira de Comunicação) para a propagação de fake news sobre o sistema eleitoral do país. Desde então, há uma grande expectativa quanto aos nomes que irão concorrer à presidência da República em nome de movimentos mais à direita.
Metodologia
O estudo do Instituto da Democracia foi feito com 2.558 entrevistas presenciais de eleitores em 167 cidades por todo o Brasil, de 22 a 29 de agosto, com financiamento do CNPq. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. O índice de confiança é de 95%.
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