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Governo enviará à Itália avião com capacidade para trazer 230 passageiros; operação começa neste domingo (8.out.2023)
O Ministério da Defesa anunciou que vai começar neste domingo (8.out.2023) uma operação para repatriar brasileiros afetados pela guerra entre Israel e o grupo extremista Hamas. Segundo o comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro do ar Marcelo Damasceno, um avião com capacidade para levar até 230 passageiros sairá de Natal (RN) com destino a Roma, na Itália.
A lista de passageiros repatriados será definida pelas embaixadas.
Assista à entrevista de Damasceno e Múcio a jornalistas (7min8s):
A expectativa é que os voos de repatriação comecem a sair de Israel na 2ª feira (9.out) ou na 3ª feira (10.out). Damasceno informou que o ponto de embarque será o Aeroporto Internacional Ben Gurion, em Tel Aviv. Também anunciou que a Aeronáutica reservou 6 aviões para a operação:
- 2 Airbus KC30 – 230 passageiros;
- 2 KC390 – 80 passageiros;
- 2 VC2 – 40 passageiros.
O governo está enviando médicos e psicólogos para acompanhar a repatriação. É esperado que os voos saiam da região durante o período da tarde para facilitar o descolamento dos passageiros até os aeroportos.
Segundo Damasceno, o governo brasileiro está entre os mais avançados no processo de repatriação na região. O comandante também adiantou que há previsão para ampliar os pontos de base para a região de Palermo, na Itália, caso a operação se intensifique.
O governo se reuniu neste domingo (8.out.2023) no Palácio do Itamaraty, em Brasília, para definir a coordenação da operação para resgatar brasileiros em Israel. Participaram: a ministra substituta das Relações Exteriores, embaixadora Maria Laura da Rocha, o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, e o assessor especial do Presidente da República, embaixador Celso Amorim. O ministro Mauro Vieira está em viagem pela Ásia e não participou.
Estima-se que 14.000 brasileiros vivem em Israel e 6.000 na Palestina.
Outra reunião será realizada neste domingo para discutir a situação em Israel. Será às 16h, na ONU, em Nova York. No sábado (7.out), o Itamaraty havia anunciado que convocaria uma reunião de emergência. O país ocupa atualmente o cargo rotativo de presidente do Conselho de Segurança da entidade.
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