Cappelli descarta federalizar caso de médicos mortos no Rio


Secretário-executivo do Ministério da Justiça diz que a PF acompanha as investigações com a Polícia Civil fluminense

O secretário executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli, disse nesta 5ª feira (5.out.2023) que não está em pauta a federalização do assassinato a tiros de 3 médicos em um quiosque na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio. Um 4º médico baleado está internado em estado estável no Hospital Lourenço Jorge. A polícia busca os envolvidos no crime.

Estamos desde o início do dia com a nossa equipe da Polícia Federal apoiando a Polícia Civil do estado do Rio com informações de inteligência. A Polícia Federal tem um banco de informações bastante robusto e importante para apoiar as investigações”, disse Cappelli, depois de dar palestra no Rio Innovation Week 2023.

Sobre uma possível linha de investigação, o secretário executivo afirmou não ser prudente comentar investigações em curso. “A gente tem que ter muita prudência e confiar no trabalho técnico feito pelas polícias. Tenho confiança que a gente vai conseguir avançar. Creio que, em breve, conseguiremos elucidar esse crime inaceitável”, disse.

O governador do Estado do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), receberá, na 6ª (6.out), o secretário no Palácio Guanabara para tratar do assassinato dos ortopedistas e do apoio do governo federal para o combate ao crime no Complexo da Maré, na zona norte da cidade.

Vítimas

  • Diego Ralf de Souza Bomfim, de 35 anos, era irmão da deputada federal Sâmia Bonfim (Psol-SP). Foi médico residente no Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo) entre 2020 e 2021. Ele fazia parte da Rede D’Or, em São Paulo.
  • Perseu Ribeiro Almeida, de 33 anos, nasceu em Ipiaú (BA). Tinha registro no Conselho de Medicina da Bahia, era especialista em cirurgia do pé e tornozelo pelo Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Deixa 2 filhos, uma menina de 3 anos e um menino de 11 anos.
  • Marcos de Andrade Corsato, de 62 anos, era médico assistente do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP desde 1992. Fazia parte do corpo clínico do Hospital Sírio-Libanês de São Paulo.

“É com profunda tristeza que a Sociedade Beneficente de Senhoras Hospital Sírio-Libanês recebeu a notícia sobre a morte do Dr. Marcos de Andrade Corsato, membro valoroso e dedicado do nosso corpo clínico e com uma passagem de nove anos pelo nosso pronto atendimento. Sua partida repentina deixa um vazio imensurável em nossa instituição e na comunidade médica como um todo”, disse a nota do hospital.


Com informações da Agência Brasil



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