Brasil tem metade dos funcionários públicos da média da OCDE

[ad_1]

Cerca de 11,35 milhões de brasileiros atuam no serviço público, diz estudo; número representa 1 em cada 8 trabalhadores

Uma pesquisa da República.org –com dados do Ilosat (International Labour Organization) e da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua– mostrou que uma em cada 8 pessoas que trabalham no Brasil estão no serviço público.

O país tem mais de 11,35 milhões de funcionários públicos, o que representa 12,45% do total de 91,18 milhões de pessoas empregados em 2021. Estes trabalhadores atuam nas esferas municipais, estaduais e federais.

De acordo com o levantamento, “o Brasil está longe de ser um país com uma quantidade exagerada de funcionários públicas”. A proporção é menor do que a média dos países da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico).

Na América do Sul, os países que ocupam as 3 maiores posições no IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) –Chile, Argentina e Uruguai, respectivamente– possuem uma proporção de funcionários públicos maior do que o Brasil.

Leia o ranking:

FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS NO BRASIL

A saúde, a educação e a segurança pública são os setores com mais funcionários públicos no país. Juntos, concentram 40% do total.

A partir de 1988, a proporção de funcionários públicos no nível municipal cresceu muito mais do que nos níveis estadual e federal. Nas cidades, passou de 32,29% (do total de funcionários em 1985) para 59,74% em 2019.

Os trabalhadores estão divididos entre o judiciário, com 3,31% do total de funcionários públicos; legislativo, com 2,79%; e executivo, com 93,90%.

Também segundo a pesquisa, 50% das pessoas que trabalham nos serviços públicos recebem até R$ 3.391 (o valor equivale a 2,6 salários mínimos). A esfera federal é a que remunera melhor, com média de salário de R$ 10.029. Os funcionários do judiciário têm os maiores salários, com média de R$ 17.999.

Apenas 0,06% do serviço público recebe mais que o teto constitucional, os chamados “supersalários”, que ultrapassam o valor pago aos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), hoje em R$ 41.650,92.

No nível estadual, o valor da remuneração cai para menos da metade do federal (R$ 4.687). Já no municipal, que concentra profissionais da linha de frente do atendimento à população, a remuneração mediana é de pouco mais de 2 salários mínimos (R$ 2.616).



[ad_2]

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *