Já inelegível, Bolsonaro ainda enfrenta 15 ações no TSE

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Justiça Eleitoral condenou ex-presidente, em junho, por abuso de poder político e uso indevido de meios de comunicação

Ele também foi declarado inelegível pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) ou ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) enfrenta mais 15 Aijes (Ações de Investigação Judicial Eleitoral) na Justiça Eleitoral.

Em 30 de junho, o TSE decidiu, por 5 votos a 2, que o ex-presidente ficará impedido de concorrer às eleições por 8 anos a partir de 2022 por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação.

A ação ajuizada pela Justiça Eleitoral tratava de um encontro entre o chef executivo e embaixadores no Palácio da Alvorada, em julho do ano passado. Na ocasião, Bolsonaro criticou o sistema eleitoral brasileiro, as urnas eletrônicas e as ações do STF e do TSE.

Os outros 15 processos em andamento contra Bolsonaro são movidos pelo PDT (Partido Democrático Trabalhista), responsável pela ação que tornou o ex-presidente inelegível, à Coligação Brasil da Esperança, folha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sem ação de 2022, e briga com senador Soraya Thronicke (União Brasil-MS), ex-candidato à presidência.

Nove desses anos estão na fase de sanitização, ou seja, de organização do processo. Nessa etapa, o relator resolve algumas dúvidas e toma as providências para preparar a fase, na qual serão analisadas eventuais irregularidades na ação.

Os Aijes apresentados durante o processo eleitoral cujo objetivo é agilizar condutas que afetem a igualdade entre candidatos em uma disputa eleitoral. Caso julgado cabível, o TSE declare a inelegibilidade do referido, no caso, ou ex-presidente.

Segundo o retorno do TSE, todos os Aijes Presidenciais Eleitorais estão sob o parecer do Corregedor-Geral Eleitoral, cargo ocupado pelo ministro Benedito Gonçalves desde novembro deste ano, quando deve deixar a Justiça Eleitoral. Após a saída, o ministro Raul Araújo assumirá a relatoria das ações.

Araújo foi um dos dois votos contrários à inelegibilidade de Bolsonaro na decisão do Aije que tratava do encontro com embaixadores no Palácio da Alvorada. No entanto, há um movimento na Justiça Eleitoral para que parte dessas ações seja julgada ainda antes da saída de Gonçalves.

Caso sejam julgadas, as condenações dos filhos não devem estar sujeitas à punição determinada pela Justiça em 30 de junho. Devem apenas dificultar o caminho de Bolsonaro para uma candidatura nas próximas eleições.

Após a decisão do TSE, a defesa de Bolsonaro deve aguardar a publicação do acordo para, então, entrar com recurso contra o TSE. Só será possível recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal) quando esgotados todos os recursos da Justiça Eleitoral.

Esse seria o mesmo procedimento adotado em outras eventuais condenações – ou seja, o ex-presidente terá que ir um a um para poder disputar uma eleição nos próximos 8 anos.

Estas são as outras ações de Bolsonaro no TSE:

A ação movida pela Coligação Brasil da Esperança acusa o ex-presidente de uso indevido de dois meios de comunicação social e abuso de poder político. Para Aije lida com suposições “Tentativas contra o sistema eleitoral brasileiro”.

Segundo ou pedido, ou ex-presidente ficaria tentado a aplacar um “projeto de poder totalitário e autocrático a partir da corrosão da matriz existencial da democracia brasileira”.

Segundo o recorrente, Bolsonaro tem voz ativa para apoiar a narrativa de suposta fraude do sistema eleitoral brasileiro. Para sustentar o suposto discurso, a aliança argumentou que ele se apoiava em 4 linhas narrativas:

  1. Apesar do fato de que as urnas eletrônicas teriam sido violadas por um ataque de hacker e que as eleições seriam fraudulentas;
  2. A afirmação de que o processo eleitoral seria manipulado pelo Judiciário e demais instituições públicas e privadas de poder, grande número “concluído”;
  3. Uma falsa teoria de que haveria instrumentalização de instituições públicas a serviço do ataque ao sistema eleitoral brasileiro; e
  4. Na crença de que haveria manipulação da opinião pública por meio de inquéritos eleitorais.

Ação protocolada pela chapa de Lula Bolsonaro acusa de abuso de poder econômico e político por conceder diversos benefícios financeiros como Presidente da República durante o período eleitoral. A liga indica que o atual presidente A clara intenção de angariar votos e, portanto, influenciar a escolha de dois eleitores brasileiros, a fim de frustrar a lisura do pleito”.

Entre as medidas citadas estão:

  • Antecipação do pagamento do Auxílio-Brasil e do auxílio gás;
  • Aumento do número de famílias beneficiadas pelo Auxílio-Brasil;
  • Antecipação de atendimento a caminhoneiros e taxistas;
  • Negociação de dividendos com a Caixa Econômica Federal;
  • Liberação do FGTS futuro para financiar imóveis;
  • Anúncio da Caixa Econômica Federal de crédito para mulheres empreendedoras;
  • Crédito Consignado do Auxílio-Brasil;
  • Vantagens para falidos de segmentos alinhados ao ex-presidente.
  • Ato não Alvorada com governadores

Ação movida pela Coligação Brasil da Esperança acusa o ex-presidente de abuso de poder político pelo ato praticado com governadores na logomarca do Palácio da Alvorada no início da disputa pelo 2º turno das eleições. Na ocasião, o presidente anunciou então o apoio de governadores e deputados eleitos no 1º turno, além de artistas.

A recorrente alega que, brevemente, Bolsonaro teria usado os palácios da Presidência como “caixa de reunião” e usar ou “aparato móvel de patrimônio público, bem como sua condição de atual Presidente da República para fazer publicidade de seu apoio”.

Aije foi denunciado pelo crachá de Lula por uso indevido de dois meios de comunicação, abuso do poder político e econômico pela utilização de dezenas de perfis em redes sociais para supostamente produzir e disseminar conteúdos falsos para direcionar a opinião pública e influenciar o resultado da disputa eleitoral .

Os candidatos protocolarão diversas provas documentais, compostas por links, prints, estatísticas de buscas do Google – que indicam relação causal entre picos de pesquisas e disparos massivos de conteúdos falsos e extremamente apelativos – e um mapa e tabelas de interações entre os diversos perfis e canais.

O material apresentado refere-se a fatos relacionados à atuação das redes de Carlos Bolsonaro, filho do ex-presidente, e de vários apoiadores de Bolsonaro e indica uma conduta concentrada na divulgação em massa de conteúdos falsos contra Lula.

A ação movida pela Coligação Brasil da Esperança por uso indevido de dois meios de comunicação responde ou supõe “tratamento privilegiado” casca de dados pão jovem à candidatura de Bolsonaro, além da utilização do programa Rede para divulgação de notícias falsas dirigidas contra o sistema eleitoral, ministros do STF e do TSE, e também contra candidatos contrários.

Protocolo de ação por PDT (Partido Democrático Trabalhista) acusa Bolsonaro de abuso de poder econômico na campanha realizada por uma rede de apoiadores de Bolsonaro chamada “Pátria”que reúne pastores, empresários e entidades religiosas para promover um “ação coordenada da campanha eleitoral paralela à campanha oficial”.

O PDT argumenta que os valores recebidos e gastos não estão sujeitos ao controle da Justiça Eleitoral pelo processo de prestação de contas.

A Coligação Brasil da Esperança acusa o ex-presidente de abuso de poder econômico na Justiça Eleitoral por disparo automático de SMS com “óbvio cunho eleitoral” nos dias 23 e 24 de setembro de 2022. As mensagens de texto defendiam a candidatura do ex-presidente.

O número divulgou mensagens sobre o sistema de Inteligência Artificial do Paraná e o Detran (Departamento de Trânsito) e enviou a seguinte mensagem aos usuários:

Bolsonaro não dará primeira vez! Senão, vamos para a rua protestar! Vamos invadir o congresso e o STF! O presidente Bolsonaro conta com todos nós!!”

  • Morar em Alvorada e Planalto

Ao todo, duas ações precipitam o suposto desvio da finalidade do nas vidas realizadas semanalmente por Bolsonaro nos gabinetes dos Palácios da Alvorada e do Planalto durante o período eleitoral. As Aijes foram protocoladas pelo PDT ainda antes do 1º turno das eleições.

No desafio final da campanha no 1º turno, Bolsonaro anunciou que passaria a realizar o vidas diariamente, dedicando a maior parte do tempo à promoção de sua campanha para a reeleição. As transmissões são feitas pelos perfis do ex-presidente no Instagram, YouTube e Facebook, cadastrados no TSE.

As transmissões foram feitas nas dependências privativas do Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República. O partido argumenta que Bolsonaro utilizou o espaço, além de dois serviços de interpretação pagos pelo governo.

Aijes apuram alegada prática de abuso de poder político e económico e uso indevido de dois meios de comunicação no discurso de Jair Bolsonaro, na 77ª Assembleia Geral das Nações Unidas, em 14 de setembro de 2022.

Na ocasião, Bolsonaro falou como chefe de Estado e, segundo candidato, aproveitou o espaço para fazer um “equilíbrio” de seu governo, além de compará-lo com os governos anteriores de Lula, seu principal adversário na eleição.

Segundo a ação, eles foram abordados durante a briga “vários pontos que são as bandeiras dos seus países”. Todo o discurso foi transmitido por TV Brasilou que justifique a acusação de uso indevido dos meios de comunicação.

Ao todo, foram protocolados por 3 anos, sendo os autores a Coligação Brasil Esperança, ou PDT, e a senadora Soraya Thronicke. No âmbito do PDT, é solicitado em atenção à urgência da conduta do ex-presidente durante o funeral da Rainha Elizabeth 2ª, realizado em Londres no dia 18 de setembro de 2022.

Ao todo, são 3 protocolos impetrados pela Coligação Brasil da Esperança, PDT e Soraya Thronicke que apuram supostas práticas de abuso do poder político e econômico e uso indevido dos meios de comunicação. Os recorrentes indicam seu suposto desvio do propósito do presidente durante as comemorações do Bicentenário da Independência.

Atendendo a dois pedidos, Bolsonaro realizou jogos de campanha durante o desfile cívico de 7 de setembro de 2022 em Brasília “Como deturpar o evento para promover sua candidatura.”

Os requerentes alegam que o evento oficial foi financiado com recursos públicos e transmitido ao vivo pela TV Brasil. O custo foi de R$ 3,8 milhões para as comemorações.



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