O que é CRA?

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CRA, CRI, CDB, LCA, LCI. A sopa de letrinhas é grande e o mundo dos investimentos oferecidos opções que você pode ficar confuso na hora de investir, caso sejam seus primeiros passos neste novo universo.

O CRA Recebível do Certificadogronegócio – é um investimento de fixação que tem o investimento financeiro um dos setores econômicos mais importantes do Brasil: o agronegócio fixo. Tanto é que, em 2020, por meio da Lei 13.986foi autorizada a emissão de CRAs também fora do Brasil.

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Conhecido como o motor do Brasil, o agro é o principal exportador do país e tem grande participação no resultado total do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro – considerado o termômetro da economia.

O PIB do Brasil em 2021, exemplo por exemplo, foi de R$ 8,7 trilhões, sendo que quase R$ 2,4 trilhões devem proceder do complexo agroindustrial, levantamento do Cepea/CNA. Isso significa que, no ano passado, só o agronegócio representou 27,4% do PIB do Brasil.

Em outras palavras, quanto maior o PIB de um país, maior sua atividade econômica.

É mais comum as pessoas destinadas a investidores que são investidores que são detentores de R$ 1 milhão ou mais, ou certificados aprovados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Mas, apesar de poucas opções no mercado, também existem CRAs disponíveis para investidores comuns.

A seguir, entenda como funciona e como investir em CRAs.

CRA é a sigla para Certificado de Recebíveis do Agronegócio, um tipo de investimento que funciona de maneira similar ao Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI). Os dois são muito parecidos, quase gêmeos.

A diferença está no setor enquanto o dinheiro investido em CRA é usado para financiar o setor do agronegócio, o dinheiro investido em CRI é destinado a um financiamento do mercado imobiliário.

Ao emitir um CRA, o intuito é financeiro:

  • Produção e operação agrícola;
  • Compra e manutenção de maquinários;
  • Industrialização de produtos;
  • Insumos agropecuários; e
  • Distribuição de produtos do agronegócio.

Você também pode encontrar por aí a denominação “Certificado de Recebíveis Agrícolas” para se referir ao CRA. Mas eles são os mesmos investimentos, trata-se apenas de um.

CRI e CRA: o que são esses investimentos isentos de RI?

Imagine uma empresa do setor agropecuário precisa levantar capital para investir em maquinários, industrial seus produtos ou até mesmo aumentar sua comercialização.

Para financiar o projeto, ela contrata uma companhia securitizadora (que não é uma instituição financeira) para adiantar o valor – como um projeto.

A securitizadora transformará essa dívida comprada em títulos de renda fixa, e depois irá ofertá-los no mercado para serem retornos pelos investidores, que espera financeiramente em troca. Esses títulos recebem o nome de Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA).

Diferentes tipos de estruturas de um CRA

Por ter uma empresa própria, o produto final está diretamente relacionado ao financiamento de atividades do agronegócio, os tipos de estruturas de um CRA podem variar de acordo com as diferenças do produtor ou da necessidade, e impactar as formas do seu investimento .

Isso significa que na estruturação da operação, ou seja, antes do título ser disponibilizado aos investidores, é preciso avaliar bem a relação entre o devedor mínimo e o produtor rural, são esses detalhes que determinam suas características: investimento, dados de vencimento, lastro (uma espécie de estoque do produto) etc.

Vale dizer que a companhia securitizadora é responsável pela análise de risco de cada contrato. Portanto, cabe ao investidor sempre ler o prospecto da emissão antes de investir.

O prospecto é um documento que reúne todas as informações sobre a oferta, como remuneração, prazos e outros detalhes.

Duas estruturas principais relacionadas ao risco de uma operação de CRA. São elas:

CRA Corporativo (risco único)

A corporativa vincula o risco a uma empresa ou a um grande produtor, ou seja, um único desenvolvedor que utilizou da emissão para financiar a sua operação, ou fazer manutenção de maquinários, por exemplo.

Na hora de estruturar este CRA, muitos podem ser os fatores de risco: que o produtor atua, as regiões climáticas do local, formalização da terra, análise de balanço, perspectiva do setor etc.

CRA Diversificado (risco pulverizado)

O risco vinculado tem uma carteira de crédito de investimento de dois desenvolvedores (geralmente a cem), como uma estrutura de estrutura, por exemplo.

Normalmente, o limite máximo para cada devedor dentro da operação é de 3%. Ou seja, nenhum agricultor pode dever mais do que 3% do valor da emissão.

Na hora deste CRA pode haver os fatores de aumento de desenvolvimento de uma safra para outra, as condições de estruturação podem ser oferecidas pelos desenvolvedores, garantias de risco para os desenvolvedores, etc.

Os Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) possuem previsão de previsão de quanto o dinheiro irá render no ato da compra do título, assim como a maioria dos investimentos em renda fixa. Para isso, existem três tipos diferentes de remuneração: prefixada, pós-fixada e híbrida.

Prefixada

O CRA prefixado tem uma segurança prévia. Faça ou chuva sol, você vai ganhar a renda paga até o vencimento do título. É indicado para cenários em que espera é de queda da taxa de juros. Exemplo: CRA 8% ao ano.

Pós-fixada

Aqui você só saberá quanto vai ganhar no fim do investimento, na hora do resgate. A rentabilidade é atrelada a um indexador de referência, como por exemplo o CDI – que rende algo próximo à taxa Selic. Não se sabe quanto vai ganhar, mas se sabe o que vai ganhar. É indicado para cenários em que a expectativa é de subida da taxa de juros. Exemplo: CRA 100% do CDI.

Híbrida

É uma mistura que combina características da prefixada e da pós-fixada. Exemplo: CRA IPCA + 5%. Isso significa que o título vai render inflação mais juros de 5% ao ano. Uma parte da rentabilidade é definida no momento da aplicação e outra é atrelada a um índice econômico, como o IPCA, CDI ou IGP-M.

Assim como outros investimentos em renda fixa, quanto maior o tempo de vencimento do título, maior será a rentabilidade e, logo, maior será um ganho de ganho.

Os CRAs, por estarem atrelados a extensos projetos no mundo do agronegócio, são mais indicados para investidores que visam o médio ou longo prazo, ou seja, a partir de 3 anos a 5 anos.

Embora os CRAs cheguem com prazos curtos, é muito mais comum encontrar títulos com prazos longos, de até 15 anos, por exemplo.

que o CRA não possui diária. Em outras palavras, o resgate do dinheiro aplicado pode ser feito só no vencimento.

Portanto, é um tipo de investimento que requer um bom planejamento financeiro, já que você não poderá contar com ele para um momento de emergência, por exemplo.

Reserva de emergência: por que ela é importante e como criar a sua

Existem duas formas de investir em CRA:

  • Direto na corretora: escolha do título financeiro individual diretamente na plataforma da instituição na qual você investe; ou
  • Pela Bolsa de Valores: fundos que investem em CRA, como por exemplo o Fiagro – Fundo de Investimento em Cadeias Produtivas Agroindustriais. Ao investir em um Fiagro, o investidor compra cotas do fundo cuja composição pode ter CRAs.

Um dos principais atrativos dos CRAs é o fato de serem isentos de Imposto de Renda. Além disso, para pessoas físicas o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) é isento após 30 dias.

O IOF é cobrado quando o investidor resgata um título antes do prazo de 30 dias, por exemplo.

Mas isso não significa que você não precisa declarar-los. Pelo contrário, é necessário saldos anuais e rendimentos à Receita Federal, por meio da declaração de IR.

Como o setor do agronegócio é importante para o país, os lucros desse ativo foram isentados de Imposto de Renda.

Já os impostos para pessoas jurídicas seguem uma tabela regressiva de IR, que varia entre 22,5% e 15% apenas sobre o rendimento do título. Clique aqui para ver a tabela completa.

Como declarar investimentos de renda fixa no Imposto de Renda?

Essa é exemplo uma vez, das empresas investir em CRA em comparação com a Letra de Crédito do agronegócio (LCA), por O CRA não tem cobertura do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), uma espécie de “seguro” do investidor.

Basicamente, o FGC protegido o patrimônio de investidores em até R$ 250 mil caso a instituição financeira, na qual você comprou um título de dívida, venha a construir.

Como o CRA não é concedido por instituições financeiras, e sim por instituições securitizadoras, o investimento em CRA é garantido pelo FGC.

Todo investimento possui seus riscos, alguns mais, outros menos. Investimentos em renda fixa têm um menor risco, como o CRA.

Lembrando que, fluxo securitizadora para as dificuldades financeiras, o pagamento para as dificuldades financeiras, o pagamento para os investidores não será capaz de caso, já que os recebimentos separados do patrimônio da Emissora.

Apesar de não contar com a garantia do FGC, é possível minimizar os riscos avaliando as características de cada título, por exemplo.

Caso considere que investir em CRA seja uma boa opção para o investidor, é indicado seu perfil de consulta Avaliação, também chamadas de atribuições de classificação de risco. São especializadas o nível de avaliação de forma independente de empresas de crédito dos emissores (instituições públicas e privadas) de honrar suas obrigações financeiras.

Entender a classificação de risco de um título maior que você pretende investir vai te trazer segurança em suas escolhas.

Agências de classificação

basicamente, o Avaliação ou classificação de risco, é uma nota de crédito que é dada, neste caso, a um título financeiro ou operação financeira para medir o risco de crédito.

As agências trabalham com comparações semelhantes. Em todos os casos, a classificação é feita do menor risco para o maior risco. Quanto melhor para o Avaliaçãomaior segurança o investimento proporcionará ao investidor.

Veja aqui a classificação das três maiores agências de risco do mundo: Standard & Poor’s (S&P), Moody’s e Fitch Ratings.

A CVM (missão de Valores Mobiliários), entidade que regula e fiscaliza ao menos um relatório financeiro, obriga que as ofertas públicas públicas sejam apresentadas ao menos um relatório financeiro de todas as agências de risco financeiro.

Na tabela abaixo, você pode observar de forma resumida como principais características do investimento:

Objetivo Financiar projetos do agronegócio
Rentabilidade Prefixada, pós-fixada e híbrida
FGC Não tem
Emissor Companhia Securitizadora
Tributação Lucro isentos de IR para pessoas físicas
Prazo Médio e longo prazos
Liquidez Baixa (mercado secundário)
Resgate sem vencimento
Agência de crédito obrigatório quando não for para investidor qualificado

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